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Assassinos de Cezar Pizzano são condenados a mais de 20 anos de prisão

Sexta-feira, 06 Novembro de 2009 - 14:54 | RONDONIAGORA


Assassinos de Cezar Pizzano são condenados a mais de 20 anos de prisão

Acusados de terem assassinado o delegado Cezar Pizzano durante uma tentativa de assalto, na noite do dia 03 de abril deste ano, Erisson Gomes Silva e Rafael Pereira Araújo, ambos de 20 anos de idade, foram julgados nesta quinta-feira (5) e condenados a 20 anos e seis meses de prisão, cada um, por latrocínio (roubo seguido de morte). O terceiro envolvido – Lenon Carlos Alvaní Uchoa Almeida, 21 anos –, acusado de ter fornecido a arma para a prática do crime, foi condenado a três anos de reclusão por porte ilegal de arma.

Os acusados, que confessaram a prática do crime na fase policial e na judicial, foram condenados, em juiz singular, pela juíza da 1ª Vara Criminal de Porto Velho, Sandra Aparecida Silvestre Torres.

O delegado Márcio Mendes, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV), disse que, além de terem confessado o crime, Erisson Gomes e Rafael Pereira foram reconhecidos pelas testemunhas como sendo os autores da tentativa de assalto. “Os dois confessaram o crime e disseram ter atirado contra Pizzano. Só não se sabe quem acertou o tiro que o matou”, acentua.

Segundo Márcio Mendes, os três envolvidos já respondem a processos na Justiça por envolvimento com roubos e tráfico de drogas. “Todos são reincidentes no crime”.

Sobre as armas apreendidas durante as investigações do crime, Márcio Mendes explicou que Leonan Carlos, o terceiro envolvido, entregou duas armas à polícia, mas, segundo delegado, nenhuma é a usada no crime. “Por isso o exame de balística não bateu. A arma usada no homicídio continua desaparecida”.

O secretário de segurança, Evilásio Sena, e o adjunto, Hazael Martins, destacaram o trabalho policial para a elucidação do latrocínio, dizendo que, apesar do envolvimento emocional, por estarem investigando a morte de um colega muito querido, os policiais trabalham dentro da lei, sem uso de força ou agressão.

A investigação do latrocínio foi chefiada pela Delegacia de Homicídios com apoio de várias outras delegacias e da Polícia Militar. “Em menos de um dia o crime foi completamente solucionado”, acentuou Hazael Martins.

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