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Aumento de tributos sobre o combustível deve amenizar superávit brasileiro, diz economista de Rondônia

Sábado, 22 Julho de 2017 - 10:41 | da Redação


Aumento de tributos sobre o combustível deve amenizar superávit brasileiro, diz economista de Rondônia

Desde o anúncio do presidente Michel Temer, na última quinta-feira (20), de que assinou um decreto aumentando as alíquotas do PIS/Cofins, tributos sobre o combustível, o consumidor já se preocupa com preço final na hora de abastecer. O impacto é nacional e incide diretamente sobre o combustível.



Persivo explica que a escolha do governo foi mexer com o que dá retorno imediato e tem menos chances da popular reclamar. “Esse é o que a gente chama de imposto indireto. Se ele fosse aumentar o imposto de renda ou outros assim, ‘chiadeira’ seria ainda maior. Embora ele impacte agora diretamente, logo haverá algumas reclamações, mas depois passa”.

O aumento do imposto se deve, segundo Persivo, à necessidade de fechamento de contas do Governo Federal, baseado no cálculo do superávit primário. Para fechar, o governo está com um déficit de R$ 39 bilhões, porque a arrecadação baixou. “E na realidade esse imposto ainda não fecha o déficit, porque estima-se que ele vai arrecadar uns R$ 11 bilhões até o final do ano, o que não seria suficiente, mas ameniza o rombo do superávit”.

Persivo explica que a escolha do governo foi mexer com o que dá retorno imediato e tem menos chances da popular reclamar. “Esse é o que a gente chama de imposto indireto. Se ele fosse aumentar o imposto de renda ou outros assim, ‘chiadeira’ seria ainda maior. Embora ele impacte agora diretamente, logo haverá algumas reclamações, mas depois passa”.

O economista considera a medida correta, diante da situação de insegurança na economia do país. “Dos males é o menor. Não há como melhorar no futuro se não adequar as contas, isso é inevitável. É como um remédio: é amargo mas a gente tem que tomar”, finalizou.

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