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Entidade voltada a doação de medula óssea inicia atividades em Porto Velho

Quarta-feira, 25 Julho de 2012 - 09:24 | Eficaz


A ATMO (Amigo do Transplante de Medula Óssea) iniciou na última semana suas atividades em Porto Velho. A instituição sem fins lucrativos apoia os familiares e pacientes portadores de leucemias, mieloma múltiplo e outras doenças do sangue. Além desta dedicação a ATMO também faz a sensibilização para cadastro de novos doadores voluntários de medula óssea no Redome (Registro Nacional de Medula Óssea). Trabalho fundamental que aumenta as chances de pacientes que precisam de transplante de medula, ter acesso ao melhor tratamento possível. As primeiras atividades foram marcadas pela realização de palestras para os servidores do Ministério Público de Rondônia. Componentes da ATMO também mobilizaram servidores do Tribunal de Justiça que atuam no Fórum Criminal para realizarem cadastro de doador na Fhemeron.



De acordo com o coordenador do núcleo da ATMO em Porto Velho, Lindberg Oliveira, a atuação da instituição era informal, acompanhando o hemocentro nas ações de cadastro de doadores. “Hoje contamos com 13 componentes, a formação do núcleo aconteceu no dia 14 de julho. Agora o trabalho de sensibilização de novos doadores voluntários será constante e contaremos sempre com a parceria da Fhemeron, responsável pela coleta de amostras para realização do exame de compatibilidade”.

Lindberg acrescenta que após as palestras realizadas no Ministério Público, 70% dos servidores que conheceram um pouco mais sobre a importância deste ato solidário, realizaram o cadastramento de doador voluntário. “A partir do momento em que as pessoas ficam sabendo da importância de se tornar um doador voluntário e tiram suas dúvidas sobre o procedimento,conseguimos captar grande número de novos cadastros”.

A ATMO foi fundada em Recife em 2005 e conta agora com um Núcleo em Porto Velho que em breve estará com sede física na rua José Ferreira Sobrinho, nº 1664, Conjunto Santo Antônio.

Saiba mais

Qualquer pessoa, entre 18 e 55 anos de idade, que não tenha doença infecciosa transmissível pelo sangue pode cadastrar-se. Existem duas formas de doar. A escolha do procedimento mais adequado é do médico. Nos dois casos a medula do doador se recompõe em 15 dias.
A doação pode ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura. Atualmente mil e cinquenta pacientes aguardam por transplante de medula óssea. A chance de encontrar um doador compatível fora da família varia de um para cem mil até de um para um milhão. É mais fácil achar um doador compatível na população de origem.

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