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Governo denuncia grevistas e não descarta usar força policial nas unidades de Saúde

Sexta-feira, 04 Maio de 2012 - 14:55 | Decom


O governo não descarta o uso da força policial para combater a sabotagem que está sendo praticada por servidores em greve dentro dos hospitais. Apesar da existência de vagas ociosas tanto no Pronto Socorro João Paulo II, quando no Hospital de Base, grevistas se recusam a acomodar em camas pacientes que estão ‘internados’ em cima de macas. Para fazer esse serviço que seria obrigação dos profissionais de saúde, o governo poderá lançar mão do apoio de policiais e bombeiros militares.



Na manhã desta sexta-feira (4), por exemplo, só no HB havia quase 50 vagas ociosas, sendo 18 leitos da ala de ortopedia, nove da clínica médica, oito da cirúrgica I e 14, na ala cirúrgica II. Por determinação do governador Confúcio Moura em envidar todos os esforços para garantir a assistência médica à população, o diretor-geral do HB, Jean Negreiros, decidiu solicitar o apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para realizar a transferência de pacientes do Pronto Socorro João Paulo II, conforme a necessidade.

Ainda pela manhã, ele entrou em contato com o diretor do João Paulo II, Carlos Alberto Caieiros, e pediu que fossem preparados 10 pacientes que aguardam cirurgias ortopédicas. A intenção de Negreiros é que a transferência ocorra gradativamente, contando com o auxílio de viaturas do Corpo de Bombeiros e, caso seja necessário, com os policiais militares, já que ele entende ser inadmissível ter leitos ociosos enquanto pacientes aguardam atendimentos especializados, como cirurgias, no João Paulo II.

Negreiros disse também que com muito esforço conseguiu, na quinta-feira, preparar um mapa de cirurgias para esta sexta-feira, quando pelo menos 21 pacientes deverão ser operados, o que representa cerca de 50% do total de procedimentos que são feitos por dia, nos períodos de normalidade.

Outra medida adotada pelo diretor do HB foi abrir processo administrativo contra 12 funcionários da recepção que deixaram pendentes cerca de 62 exames previamente agendados. “Os pacientes chegavam e eles simplesmente colocavam uma placa informando que estavam em greve”, disse Negreiros.

Com relação ao Pronto Socorro João Paulo II, após terem sido transferidos nessa quinta-feira, com o apoio do Corpo de Bombeiros, 25 pacientes (cinco para o Hospital 9 de Julho, 10 para o Santa Marcelina e 15 para o Panamericano), o quadro era considerado normal. Por ser um hospital de urgência e emergência, a paralisação não atinge a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Cuidados Especiais (UCE), o centro cirúrgico e nem o setor de ambulância.
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