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Polícia

JOVENS SÃO ACUSADOS DE MANDAR MATAR O PRÓPRIO PAI

Sábado, 04 Agosto de 2012 - 09:14 | Com Jaru On Line


JOVENS SÃO ACUSADOS DE MANDAR MATAR O PRÓPRIO PAI

Um crime de grande repercussão no município de Buritis, o assassinato do comerciante Valnei José dos Santos, ocorrido no inicio deste ano, foi solucionado pelo Serviço de investigação da Polícia Civil, com a prisão de dois suspeitos da execução. As investigações também apontaram como mandante do crime seus dois filhos adotivos, que pagaram pelo serviço a quantia de R$ 8 mil, sendo utilizado um cheque de quatro mil da própria vítima.



O crime

Na noite do dia 18 de janeiro deste ano, o comerciante Valnei José dos Santos, conhecido por “Chora Viola”, chegava a sua casa, na Rua Cujubim, em seu veículo, e no momento em que sua esposa abria o portão da residência, um jovem se aproximou e efetuou disparos com arma de fogo contra o comerciante que veio a falecer logo depois. O criminoso fugiu a pé, mas nas proximidades, encontrou-se com um companheiro e fugiram em uma motocicleta.

Ao iniciar as investigações do crime, em cinco dias, uma equipe comandada pelo delegado Salomão de Matos Chaves conseguiu identificar MARCIANO SARAIVA FERNANDES e LUCAS KOSTRZYCKI como executores, tendo o primeiro efetuado os disparos, enquanto o segundo dirigia a motocicleta usada no crime.

A revelação

Nos interrogatórios, os executores indicaram LETÍCIA DOS SANTOS e KAYO MANOEL RIBEIRO RAMOS, filhos adotivos da vítima, como os mandantes do crime, alegando problemas familiares de convivência. No avanço das investigações, foi obtida a informação de que a vítima teria feito um seguro e o recebimento do prêmio poderia ter sido a motivação do crime, fato que ainda está sendo investigado.

Cúmplices

No interrogatório, MARCIANO informou que OSMAR ANTÔNIO SCHERAIBER foi o homem que o recomendou para executar a vítima, inclusive fornecendo um revólver calibre 38. OSMAR acabou assassinado dias depois.

Pagamento

MARCIANO revelou também que recebera a quantia de R$ 8.000 de KAYO para praticar o crime: um cheque no valor de R$ 4.000 em nome da própria vítima, dois dias antes do crime, e que fora descontado na véspera do delito, enquanto o restante recebeu espécie, alguns dias após o sepultamento do comerciante.
Prisão dos filhos

No conjunto de provas, a Polícia Judiciária está de posse de provas materiais que confirmam os fatos apurados, inclusive a arma de fogo usada no crime foi apreendida, tendo sido representado pela prisão preventiva dos envolvidos, devendo os mandantes serem presos nas próximas horas, uma vez que deixaram Buritis, há alguns meses. Foram também solicitadas quebras de sigilo bancário e telefônico de todos.

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