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Mototaxistas voltam a fazer manifestações e pedem só mais 1 voto

Quinta-feira, 20 Agosto de 2009 - 11:17 | RONDONIAGORA


Os mototaxistas voltaram a fazer manifestação em frente à Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) na manhã desta quinta-feira. Eles acreditam que a permanência da proibição do serviço na capital é mérito de articulações comandadas pelo próprio prefeito Roberto Sobrinho (PT). Durante a votação da alteração da Lei Orgânica do município na última terça-feira, 18, membros da cúpula petista ligados ao chefe do Executivo Municipal e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira dos Santos, se posicionaram contra a implantação do mototaxi. A categoria deixou a Câmara de Vereadores vencida por 4 votos contrários e uma abstenção.

Aproximadamente 400 mototaxistas participam do protesto em frente à Semtran, onde prometem ficar até as 17h. “Não vai ser o resultado da câmara que vai derrubar os mototaxistas. O mototaxi está aumentando cada vez mais, mas se a lei orgânica for regulamentada o grande fluxo de mototaxi irá diminuir na cidade”, diz João Henrique, assessor de comunicação dos mototaxistas. A categoria programa uma série de outras manifestações em Porto Velho até nova votação na Câmara.

Um grupo insiste em realizar protestos em frente a TV Allamanda, afiliada do SBT, para tentar tirar o vereador Marcelo Reis (PV) de cima do muro. Reis é funcionário da emissora e absteve-se de votar “por ser líder do prefeito na Câmara”. Na Semtran, Marcelo Reis tentou se explicar. Veja o vídeo abaixo:

Jaime Gazola

Já o vereador Jaime Gazola (PV), também contrário a implantação do serviço de mototaxi, diz que não apóia a categoria por questões de segurança. “Houve aumento no número de acidentes envolvendo motos em Porto Velho”, disse Gazola durante a votação de terça no plenário da Câmara. A assertiva do parlamentar veio abaixo com as declarações do diretor-geral do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Rodrigo Bastos de Barros, de que os números revelam que não houve aumento no número de acidentes. Barros explicou ainda que o JP não tem registro de entrada de mototaxistas no hospital.

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