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Polícia

Provas da Operação Cinco Estrelas são encaminhadas ao MPF/TO

Sexta-feira, 03 Dezembro de 2010 - 09:34 | RONDONIAGORA


Em entrevista coletiva Na tarde desta quarta-feira na sede da Polícia Federal em Palmas, foram esclarecidos alguns fatores importantes da investigação conduzida pelo Ministério Público Federal e pela própria Polícia Federal. As investigações foram encaminhadas para o MPF/TO, que analisará se há elementos suficientes e justa causa mínima para se incriminar uma pessoa para que possa oferecer denúncia contra os investigados.



Durante a entrevista, os delegados Honazi de Paula Faria, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, e Érico Barboza Alves, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, detalharam a atuação da Polícia Federal durante as investigações. A investigação é de inciativa da Polícia Federal do Tocantins e 150 agentes das forças policiais de outros estados da federação foram mobilizados aos mandados judiciais.

Em parceria com o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário foram expedidos 118 mandados policiais, endo 11 de prisões preventivas, 7 de prisões temporárias e 24 de busca e apreensão, além de 76 medidas de sequestro de bens móveis e imóveis nos seis estados em que a operação agiu, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Maranhão e Goiás. As medidas cautelares de sequestro de bens no sentido de eliminar o tráfico e desarticular financeiramente as quadrilhas, para que não tenham condições materiais de voltar a praticar o crime em caso de concessão de liberdade. A procuradora Carolina Bonfadini de Sá ressaltou que tal medida se mostrou importante porque o tráfico é uma atividade ilícita altamente lucrativa e a melhor maneira de se combatê-lo é enfraquecer o patrimônio que pertence ao grupo, além de ser um fator fundamental para que os investigados também respondam por crime de lavagem de dinheiro.

Dentre os 18 mandados de prisão, preventiva ou temporária, 12 já foram cumpridos. Seis desses correspondem a investigados no Tocantins, e todos já estão presos e encaminhados ao CPP (Centro Penitenciário de Palmas), dentre os quais o suposto financiador da quadrilha. Os dois estrangeiros que estão entre os investigados, um boliviano e um peruano, até agora não foram encontrados e o caso já notificado à Interpol (Polícia internacional) hoje, para que seus agentes possam enquadrá-los. Para que os demais mandados de prisão sejam efetivados, forças policiais de todo o país podem atuar.

A procuradora do Ministério Público Federal disse ainda que, depois que a análise das investigações forem concluídas e se estas se mostrarem suficientes para proposição de denúncias, os investigados poderão ser acusados de associação ao tráfico, tráfico de drogas propriamente dito, financiamento do crime e lavagem de dinheiro.
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