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Vigilante atira nove vezes contra empresário em Vilhena, mas arma fornecida por empresa falha

Sábado, 13 Agosto de 2011 - 10:29 | Dimas Ferreira


OBRIGADO, DEUS!



Peço licença aos leitores deste site para fazer um mershadising de Deus (como se Ele precisasse) e, ao mesmo tempo, agradecê-lO publicamente. Depois de enganar exames de ultrassom e fazer a mãe comprar um enxoval completo em tons de rosa, meu piá, que se chamará Daniel e tem chegada prevista para fevereiro, desmentiu diagnósticos médicos desfavoráveis e, pela misericórdia de Deus, virá com muita saúde. Como não tenho qualquer virtude que justifique tamanha dádiva, me espantei ao ser escolhido para dar testemunho do milagre. Meu amigo Castro Lima de Souza, advogado, fiel da Igreja Batista Nacional, e que utiliza o método de evangelização “Seu Saraiva” (aquele do Tolerância Zero), tratou de explicar: “No Antigo Testamento está escrito que Deus usou uma mula para espalhar sua mensagem. Portanto, você não é o primeiro animal com esse privilégio. Agora, pare de aporrinhar e vá esfolar esse joelho no chão, seu mal agradecido!”. Pedindo com jeitinho assim...

TRABUCO DE ENFEITE

A Transeguro, empresa que presta serviços de vigilância em várias cidades de Rondônia, escapou de uma boa por causa da má conservação das armas utilizadas por seus homens. Esta semana, um vigilante puxou o gatilho inacreditáveis nove vezes em direção a um empresário do setor de combustíveis na cidade, após uma discussão em horário de expediente do “guarda”. O revólver “lencou” em todas as tentativas de tiro, mas o caso não deve parar por aí. Embora nenhum dos envolvidos na quase-tragédia tenha registrado queixa, ambos ainda guardam ressentimentos do ocorrido.

HOMEM DE IDÉIAS

Criticado por muitos por causa dos discursos longos e quase sempre entremeados por lágrimas, o empresário Dari de Oliveira mostrou, na semana passada, que tem prestígio. Ao desembarcar em Vilhena, o governador Confúcio Moura (PMDB) chamou o veterano presidente do DEM para uma conversa. Embora a prosa tenha sido comprida, Confúcio ficou tão impressionado com os projetos de Dari para o Cone Sul que o convocou a Porto Velho, onde ambos retomarão o assunto e discutirão ainda sobre as eleições do ano que vem.

ENCALACRADO

O empresário Pedro André de Souza, um dos fundadores do jornal Folha de Rondônia, enfrenta uma encrenca em Vilhena, onde vem se destacando no setor imobiliário. Ao erguer um condomínio de luxo próximo à casa de um aposentado, o ex-barão da mídia foi denunciado no MP, acusado de matar nascentes e cometer outros crimes ambientais. O ex-deputado Nilton Schramm (PSB), que defende o empresário, diz que a denúncia não procede e que a construtora obteve todas as licenças antes de começar a obra.

GORDO NA WEB

Com tempo de sobra, o advogado Carlos Pietrobon, principal conselheiro do prefeito Zé Rover (PP) inventou um passa-tempo que merece aplausos de toda a sociedade: o causídico está, pacientemente, construindo uma página na internet, onde pretende registrar, através de fotos e depoimentos, a história da cidade. O hobby não dá dinheiro, mas rende muito prazer ao defensor aposentado.

PEREBAS

O Time da Imprensa, comandando pelo goleiro, lutador de sumô (140 quilos bem distribuídos) e editor do site Vilhena Notícias, Kanitar Oberst, tomou uma sacolada da equipe da Carevel Veículos esta semana: 20 a 1. O elástico placar deve ser castigo: quando o VEC perdia, os comunicadores eram os primeiros a apontar falhas no esquema tático do Lobo do Cerrado. E o chocolate só não foi maior porque este escriba, que enfrentava dois problemas médicos (chulé e caspa) não entrou em campo.

EMPATA-F...

Semana passada, um conhecido profissional da área de construção passou por uma saia justa daquelas. Chamado para fazer reparos no forro de uma repartição estadual em Vilhena, o rapaz foi esquecido no telhado durante o horário de almoço. Enquanto esperava o resgate, flagrou dois servidores na maior sem-vergonhice usando uma mesa da repartição. Detalhe: ambos os envolvidos na safadeza são casados...

ABACAXI

Berço da família Donadon, a cidade de Colorado do Oeste não desperta mais a cobiça de lideranças políticas. Com uma arrecadação pífia, o município tem uma área rural enorme e cheia de estradas. A zona urbana é morro que não acaba mais, o que encarece as obras. Para se ter uma idéia da desproporção: Chupinguaia tem um terço do número de habitantes e dispõe de mais recursos que a outra. Periga o atual prefeito, Anedino Pereira (PP) vencer a próxima eleição por WO.

BRIGA DE FOICE

Já a minúscula Novo Horizonte, que já foi distrito de Rolim de Moura, deve ser palco da batalha eleitoral mais acirrada do ano que vem. Na currutela, fincada entre Rolim e Nova Brasilândia, guerreando pela Prefeitura, estarão um irmão do ex-senador Expedito Júnior (PSDB), um cunhado de Valter Araújo (PTB), presidente da ALE, um afilhado de Raupp (PMDB) e um velho aliado de Cassol (PP).

O ILUMINADO

O ex-prefeito Melki Donadon (PHS) pode até não ter boas perspectivas para o ano que vem, já que há risco de sua candidatura  naufragar na justiça eleitoral. Mas, nos negócios, o cacique humanista tem o que comemorar: a usina hidrelétrica que ele construiu em parceria com um empresário local deve começar a funcionar nos próximos meses. E aí, adeus miséria: uma gorda remuneração pelo fornecimento da energia deve pingar todo mês em sua conta.

DESEMPACOU

Na tarde de quinta-feira, dia 11, estava na frente deste colunista o pecuarista Ilário Bodanese, quando seu celular tocou. Era o senador Ivo Cassol, anunciando que, após uma conversa com o ministro das Cidades, Mário Negromonte (que é seu correligionário), havia conseguido liberar mais uma lasca de recursos para a maior obra de Vilhena, a pavimentação de duas avenidas, orçada em R$ 11 milhões. O prefeito Zé Rover já arrancava os cabelos, por causa dos boatos de que o empreendimento seria cancelado em função dos cortes feitos no Orçamento pela presidente Dilma Rousseff (PT).

ACONTECEU   

PREFEITO ROMÂNTICO E ASSESSOR GAIATO


Logo que assumiu o cargo, no dia 1º de janeiro de 1993, o prefeito de Vilhena, Ademar Suckel, fez um discurso prometendo mudanças radicais. E, de fato, ranzinza, porém organizado, o novo mandatário mexeu em toda a estrutura que havia herdado de Lorivaldo Ruttmann, o antecessor, madeireiro, como ele.
Uma das alterações de Marcol, como era chamado o alcaide, no entanto, criou polêmica: ele mandou pintar toda a frota municipal de um amarelão “cheguei” fortíssimo. A oposição e a imprensa caíram de pau, não apenas em virtude dos gastos mas, principalmente, por causa da cor escolhida, unanimemente considerada de péssimo gosto.
Apesar das críticas, Suckel não se manifestava sobre a opção cromática. Um dia, no entanto, quando participava de um evento público, a imprensa o cercou para que ele falasse alguma coisa. Antes que o embaçado líder se manifestasse, Anísio Ruas, seu assessor mais gaiato, saiu-se com essa, que agravou o que já era constrangedor:
- O prefeito quis fazer uma homenagem à primeira dama...
- Homenagem? Como assim?
- Para demonstrar seu carinho por dona Gema Suckel, ele escolheu o amarelão...
- Hein?
- O nome certo dessa cor é “amarelo gema de ovo”...
Apesar do romantismo propagado pelo esforçado auxiliar, o primeiro-casal se separou meses depois.

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