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Polícia

Operação da Polícia Civil investiga fraudes no TFD que motivaram sequestro de dinheiro

Quarta-feira, 10 Junho de 2020 - 13:36 | da Redação


Operação da Polícia Civil investiga fraudes no TFD que motivaram sequestro de dinheiro

Policiais da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) de Ji-Paraná cumpriram três mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (10), durante a deflagração da “Operação Fides”, desencadeada para combater a prática dos crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica e corrupção passiva e ativa. A residência de uma servidora pública da Defensoria Pública do Estado de Rondônia foi um dos alvos da Polícia.

Segundo a Polícia, a ação teve início a partir da denúncia formulada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de que uma assistida da defensoria teria recebido mais de R$ 500 mil por meio de sequestros judiciais para tratamento de saúde fora do domicílio, ou seja, em outro estado da federação. Ainda segundo o apurado, a quantia recebida em um deles, R$ 250 mil, foi desviada para finalidades diversas ao que havia sido vinculada, cirurgia médica para tratamento de doença grave.

As diligências deram conta de que a investigada se utilizou de laudos falsos para o ingresso em juízo, bem como de recibos falsos para comprovar os gastos do dinheiro público recebido, o que revelaram a prática dos crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica e corrupção passiva e ativa.

Os investigadores da Decor materializaram elementos de informação que corroboram com a denúncia inaugural e a suposta associação de servidor público para facilitar o sucesso nas demandas da investigada que afirmou ter efetuado pagamento à servidora pela “ajuda que prestou” e agilidade na tramitação de seu processo dentro da Defensoria Pública, haja vista que os ingressos judiciais se deram unicamente confiando na boa-fé da assistida.

De acordo com servidores da Sesau, responsáveis pelos mandados judiciais, a investigada conseguiu angariar judicialmente em um ano mais de R$ 500 mil e que nos últimos sequestros os valores teriam sido direcionados diretamente para a conta da paciente e não para as clínicas que realizariam os procedimentos.

As apreensões de equipamentos e documentos certamente ratificarão os indícios já robustos da investigação, que objetiva, em especial, esclarecer o envolvimento de outras pessoas e como se deram as falsificações documentais, principalmente quem se beneficiou dos valores que destinados ao suposto tratamento de saúde da investigada poderiam ser aplicados em melhorias à saúde do nosso Estado.

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