Polícia
Polícia indicia sequestradores de gerente de banco; Bando usou dois cativeiros na ação criminosa
Quarta-feira, 23 Agosto de 2017 - 09:24 | do Correio Central
A quadrilha que sequestrou o gerente do banco Sicoob de Vale do Paraíso, junto com a família, na última semana utilizou pelo menos dois cativeiros, apurou a Polícia Civil. O bando ainda confessou ter assalto uma casa noturna na mesma semana. A família foi rendida na Linha 04 da RO-470, em Ouro Preto do Oeste.
Conforme a Polícia Civil, o primeiro cativeiro utilizado pelos bandidos foi numa casa no Bairro Alvorada, localizada próxima ao cemitério. Por volta de 4 horas da madrugada de sexta-feira (18), a família foi levada para o casebre próximo à BR-364.
Os irmãos Arnaldo Gomes Barboza e Reginaldo Gomes Barboza, que são de Jaru, e Fábio de Araújo Ferraz, que reside em Ouro Preto, seguiram com o gerente para Vale do Paraíso enquanto José Carlos Gaspar, o “Gasparzinho”, e Weverson de Souza Ambrósio ficaram com a mulher do gerente e as crianças no cativeiro. Reginaldo, Gasparzinho e Weverson fugiram do presídio de Alvorada do Oeste na madrugada de 11 de agosto.
Após serem presos, o bando confessou que foi o autor de um roubo à Boate Las Vegas, na BR-364 com rua Dom Pedro II, ocorrido no dia 15 de agosto. Os bandidos chegaram a pé, renderam a gerente e outras garotas, um deles pulou o balcão do bar, pegou o dinheiro que tinha, mais algumas bebidas e fugiram a pé. A polícia acredita que os bandidos queriam armas.
O delegado Julio Cesar de Souza Ferreira ouviu 15 testemunhas, concluiu o relatório e indiciou os cinco na Lei 12.850 e artigos 29 e 59 do Código penal. “Eles foram autuados nos crimes de organização criminosa armada e extorsão mediante sequestro majorado, porque tem vítima menor de 18 anos, e foi praticado por quadrilha. Eles foram recolhidos ao presídio porque é crime inafiançável e hediondo”, disse o delegado.
A Polícia Civil orienta que, caso haja algum cidadão que tenha sido vítima de um dos cinco indivíduos presos pelos roubos mencionados até o momento, que compareça à Delegacia Civil, ou comunique ao quartel da PM mais próximo.
