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Política

Ezequiel Júnior denuncia insegurança vivida pela população de Cujubim

Quarta-feira, 13 Abril de 2016 - 18:54 | Da Redacao


O deputado Ezequiel Júnior (PSDC) utilizou a tribuna nEsta quarta-feira (13) durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa para denunciar a onda de violência que tem assolado Cujubim, que se agrava pela inexistência de Delegacia de Polícia o município.

Afirmou já ter feito discurso neste sentido. Na semana passada atentaram contra a vida do presidente do nosso partido (PSDC) e ontem à noite mataram o Dr. Mauro Arantes, médico que acreditava naquela região e que estava lá trabalhando e fazendo seu plantão.

“Infelizmente ele reagiu a um assalto na noite desta terça-feira (13) e foi atingido por dois disparos no peito. Não resistiu a cirurgia e veio a óbito”.

O parlamentar denunciou que a cidade não possui Delegacia de Polícia e que a população para registrar ocorrência deve se deslocar para Ariquemes. “O número de ocorrências daquele município não chega a 30% da realidade. A onda de violência está cada vez pior”, afirmou.

Ressaltou que é preciso o apoio da Polícia Civil e que o diretor Eliseu Muller está empenhado para colocar em ordem o município de Cujubim. “A população pede socorro”.

Ezequiel afirmou que agendou conversa ainda para hoje (13) com o adjunto da Sejus, Adilson Pinheiro, para levar mais uma vez este pedido para resolver os conflitos existentes no município de Cujubim, especialmente os agrários, “pois tem muito bandido infiltrado no movimento”.

Em uma semana, informou, dois jornalistas tiveram atentado contra a vida em Cujubim e ontem um médico. “A população de Cujubim não aguenta mais. Pedimos uma força tarefa com urgência para pegar bandido e não para apreender moto velha de agricultor e trabalhador. É um pedido de socorro”.

Ezequiel falou que não ouviu em momento algum, manifestação do grupo de Direitos Humanos para defender a população, mas “quando a polícia chegar por lá e começar a agir eles vão aparecer defendendo bandido”.

Impeachment

Disse também ser inadmissível a presidente Dilma transformar o Palácio do Planalto em palanque político, levando um presidente da Contag para defender a violência e ameaçar parlamentares que votarem favoráveis ao impeachment.  “O PT quando não era governo apresentou 50 pedidos de impedimento, mas o ato agora é golpe. Golpe foi dado nas eleições. Não tem mais argumentos”, afirmou.

Ezequiel disse que existe sim uma facção criminosa instalada no governo federal e que jamais incluiria o deputado Lazinho neste rol pois acredita que existe muita gente boa dentro do partido.

Apartes

O deputado Adelino Follador (DEM) disse que a população está em pânico, pois muitas famílias e comerciantes já estão fechando as portas de seus comércios e residências e indo embora da cidade.

Edson Martins (PMDB) reafirmou que tem recebido denúncias de violência na região e que os moradores ficam na expectativa para saber quem será a próxima vítima. Falou que a situação é realmente muito preocupante e que é necessária a presença policial nesta área, que possui grande número de conflitos.

O deputado Lazinho da Fetagro (PT), disse respeitar o posicionamento em relação ao afastamento da presidente, mas disse não poder tratar o Partido dos Trabalhadores como criminoso, pois “eu não me considero e nem sou criminoso e a maior parte dos integrantes também não o são. Não pertenço a nenhuma facção criminosa”.

Quanto ao resultado da votação do impeachment, disse que ao se divulgar os números a população acha que vai resolver todos os seus problemas, questionou. Ironizando disse que a população acha que colocando Michel Temes, Renan Calheiros e Eduardo Cunha tudo irá melhorar. Finalizou dizendo que aceita e respeita todas as críticas, mas não aceitará nunca ser chamado de criminoso.

Cleiton Roque (PSB) afirmou que o país vive um momento delicado e entende e se solidariza com o deputado Lazinho até por conhecer o seu histórico de lutas e que não vê o pedido de impedimento como um golpe. Espera que a Lava Jato não pare e que avance e, com certeza, pegará quase que 100% dos partidos envolvidos de alguma forma com doação ilegal de campanha.

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