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Mário Português, a novidade da eleição pode complicar estratégias bem antigas

Sábado, 23 Junho de 2012 - 19:26 | Elianio Nascimento


A confirmação da pré-candidatura do empresário Mário Gonçalves Ferreira, o Mário Português, em Porto Velho neste sábado, praticamente sepultou qualquer chance de ir adiante o projeto do vendedor de carros Ivan Rocha, o “Ivan da Saga”, pára-quedista que até então caminhava tranqüilo no grupo liderado pelo senador Ivo Cassol (PP). Ivan deve ser rifado do projeto nos próximos dias, em que pese suas últimas manifestações de raiva: diz que vai topar levar o nome aos convencionais e outras coisas mais. A verdade é que o grupo já se decidiu pelo dono da Distribuidora Coimbra, um dos principais, senão o maior empregador privado da região, obviamente excetuando-se aquelas empresas que constroem as usinas do Madeira e o Grupo Eucatur.


O certo é que a decisão de Mário Português balança com o frio momento político em Porto Velho, onde políticos profissionais mais uma vez ensaiam levar seus nomes à disputa. Nem se diga que o empresário terá boa facilidade de capitalizar a campanha, principal alicerce de uma eleição.
Candidaturas de empresários são sempre bem vistas pela população brasileira. Na Câmara dos Deputados eles representam quase 10% e no Senado, um terço atua nesse ramo. O fácil discurso de que poderá repetir na vida pública, o sucesso da iniciativa privada, ou que, não busca enriquecer na política pois já tem muitos recursos, é sempre bem visto pelo eleitor. Não será diferente na Capital de Rondônia.
O certo é que a decisão de Mário Português balança com o frio momento político em Porto Velho, onde políticos profissionais mais uma vez ensaiam levar seus nomes à disputa. Nem se diga que o empresário terá boa facilidade de capitalizar a campanha, principal alicerce de uma eleição.

Assim, o PPS ressurge com boas chances na Capital e deve coligar com PP, PTB, PSDC e PTN. A decisão está tomada pelos líderes desses partidos.

A maior cidade de Rondônia precisa se recuperar de quase uma década de uma péssima gestão, que contrasta com um período fértil de destinação de recursos federais e bem mais que isso: fortalecido com milhões de reais de compensações das usinas. Os oitos anos da administração petista ficarão marcados pelo atraso, arrogância, incompetência e a mentira. Um tempo perdido em que a maior preocupação foi acabar com sonhos de pequenos empreendedores, destruição de nossa cidade e falsas promessas. Felizmente a boa vida e arrogância de Miriam Saldaña e Roberto Sobrinho estão chegando ao fim. Rondoniagora.com

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