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Condenado: ex-prefeito é sentenciado a 14 anos de prisão por ataque armado contra radialista na BR-364

Quarta-feira, 26 Novembro de 2025 - 17:11 | com Jaru on Line


Condenado: ex-prefeito é sentenciado a 14 anos de prisão por ataque armado contra radialista na BR-364

O ex-prefeito de Governador Jorge Teixeira, João Alves Siqueira, conhecido como "João Paciência", foi condenado, nesta terça-feira (25), a 14 anos e 7 meses de prisão em regime inicialmente fechado pela tentativa de homicídio praticada contra o radialista Hamilton Alves. A decisão foi proferida pelo Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Víctor Nunes Leal.

João Paciência também respondia por uma segunda acusação de tentativa de homicídio, mas conseguiu a absolvição nessa parte do processo.

Durante o julgamento, os promotores Marcos Alexandre de Oliveira e Luís Thiago Fernandes apresentaram ao Conselho de Sentença provas consideradas robustas, incluindo áudios e outros elementos que reforçavam a gravidade do caso. Por volta das 21 horas, o juiz Haroldo de Araujo Abreu Neto anunciou a sentença, determinando o cumprimento da pena em regime fechado.

Após a decisão, o promotor Marcos Alexandre afirmou ao portal Jaru On Line que o resultado “atendeu plenamente às expectativas e representou a justiça sendo aplicada”. Já o promotor Victor Ramalho Monfredinho ressaltou a necessidade de punição rigorosa para quem atenta contra profissionais da imprensa ou servidores públicos no exercício de suas funções.

O caso

O atentado contra Hamilton aconteceu em 20 de abril de 2018, por volta das 14 horas, na conhecida “Curva da Morte”, na BR-364. Na ocasião, o radialista seguia de caminhonete quando foi surpreendido por dois homens, que emparelharam com o veículo e efetuaram 6 disparos de arma de fogo. Ferido, ele perdeu o controle da direção, caiu em uma ribanceira e foi socorrido por populares, sendo posteriormente transferido para Porto Velho devido à gravidade dos ferimentos.

As investigações apontaram “João Paciência” como autor intelectual do crime, sustentadas pela proximidade dele ao local no dia do atentado e por gravações ambientais que indicavam negociações para a continuidade do ataque. O crime teria sido motivado por críticas e denúncias feitas pelo radialista e pela intenção de impedir a divulgação de irregularidades no programa “Abrindo o Jogo”.

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