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Cidades

Em Vilhena, protestos entram no quarto dia e servidores decidem manter braços cruzados

Quinta-feira, 17 Março de 2016 - 23:19 | Da Redacao


A paralisação dos servidores públicos de Vilhena entrou no quarto dia, sem qualquer sinalização de acordo pela prefeitura. Nesta quinta-feira, os servidores passaram pelo centro da cidade com cartazes e frases contra o prefeito Zé Rover (PP), que na terça-feira, 15, participou da sessão na Câmara de Vereadores. Em assembleia por volta do meio dia, a categoria decidiu permanecer com os protestos, iniciados na segunda-feira.

O itinerário dos grevistas começou na Praça do Shopping, seguindo rumo a Prefeitura de Vilhena. Em frente ao gabinete do prefeito, os manifestantes levaram cartazes pedindo melhores condições de trabalho e gritavam pela presença de Zé Rover, além de reajuste salarial e pagamento no mês trabalhado. Já no sindicato os servidores em unanimidade decidiram pela permanência da greve até segunda ordem.

Em frente ao gabinete de Rover, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul), Wanderley Ricardo Campos, recebeu da vereadora Valdete Saravis (PPS) uma lista com valores pagos aos cargos comissionados dos assessores do prefeito Zé Rover (PP). São no total 899  totalizando uma folha mensal de R$ 1,4 milhão. Um grande número desses assessores, segundo o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), não aparece para trabalhar e são ligados a líderes comunitários e políticos. Só com assessores especiais o prefeito paga para cada um dos 6 contratados a quantia de R$ 7.900,00. Assessores técnicos somam 64 e o salário chega a R$ 4.500,00. Existem ainda 106 assessores de R$ 2.500,00; e outras com salários de R$ 2.000,00 (15); R$ 1.900,00 (8); R$ 1.600,00 (75); R$ 1.400,00 (27); R$ 1.300,00 (127); R$ 900,00 (297); e R$ 880,00 (170).

Reivindicações

A pauta de reivindicações da categoria estão melhores condições de trabalho nas escolas que se encontram sem nenhuma infraestrutura e sem materiais; Hospital Regional de Vilhena sem medicamentos e sem condições dignas de trabalho, servidores da Secretaria de Obras pedem equipamentos de proteção, além dessas e outras reivindicações aumento de 10,67% em todas as categorias referentes ao reajuste da inflação de 2015 pela IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo), aumento de 11,36% para todos os professores referentes ao piso Nacional do Magistério, data fixa e que seja respeitada para os servidores da saúde, conforme lei dentro do mês trabalhado; insalubridade; aumento do auxílio alimentação e transporte, readequação dos professores de 30horas para 40horas; mais as 30 horas da saúde.

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