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Evento debate falta de políticas públicas para crianças e adolescentes em Ji-Paraná

Quinta-feira, 14 Julho de 2016 - 16:48 | Da Redacao


Representantes de entidades ligadas aos direitos da criança e do adolescente realizaram na manha de quarta-feira (13) em Ji-Paraná evento alusivo aos 26 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A falta de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento das crianças e adolescentes no passado é o ponto mais citado para que tantas ocorrências policiais envolvam menores e é consenso entre profissionais ligados à ressocialização que o futuro será melhor que o presente, justamente pelo trabalho que é desenvolvido hoje.

Os recentes acontecimentos na cidade, com até mesmo uma professora da rede estadual sendo agredida, é fruto da falta dessas políticas públicas, na opinião dos profissionais. São pelo menos 40 crianças atendidas pelas redes especializadas por estarem em situação de risco em Ji-Paraná. Estiveram representados no evento a Creche Grilo Falante, Abrigo Municipal, Conselho Tutelar, Juizado da Infância e Juventude, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), Orquestra em Ação, Guarda-Mirim,  Secretaria de Ação Social e Centro de Integração da Família.

A Secretária de Ação Social, Sonia Reigota, diz que a expectativa de melhores dias no futuro faz sentido pelo trabalho feito atualmente e que se isso tivesse sido feito há 15 anos, a realidade seria outra. A família continua sendo o principal aliado das políticas públicas, na opinião da secretária, que diz ser preciso maior participação dos pais na ressocialização.

A mesma opinião tem o presidente do CMDCA, Marcos Gomes, que lamenta ainda o baixo índice de ressocialização de atualmente. A estrutura de pessoal do governo precisa de maior amparo e, segundo Marcos Gomes, há bons exemplos no Brasil, como Minas Gerais e Bahia, que podem ser copiados para a adaptação em Rondônia. Sobre a participação da família, disse ser fundamental e fator preponderante para que os índices de ressocialização sejam elevados no futuro.

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