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MARAJÁS RECEBEM R$ 190 MIL POR "SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS"

Segunda-feira, 20 Janeiro de 2014 - 07:57 | RONDONIAGORA


MARAJÁS RECEBEM R$ 190 MIL POR "SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS"

UM TÉCNICO EM CONTABILIDADE E UMA TESOUREIRA GANHAM GRATIFICAÇÃO IRREGULAR



Com uma população em média de 15 mil habitantes, Cujubim abriga dois servidores privilegiados na Câmara de Vereadores. Entre os anos de 2011 e 2012, Rosemary Aparecida Dartiba e Clewerson Silva Faria receberam mais de R$ 190 mil a título de “gratificação por serviços extraordinários”. Os dois chegaram a receber R$ 20 mil, R$ 27 mil e R$ 20 mil por mês, enquanto a maioria dos servidores é contratada por pouco mais de um salário mínimo.

A “farra” dos “serviços extraordinários”, que inclui outros privilegiados mas com somas menores, foi descoberta pelo Tribunal de Contas de Rondônia durante um processo de Tomada de Contas. Dois ex-presidentes da Câmara, Gamaliel Antônio da Silva e Moisés Ferreira dos Santos, não reeleitos, foram responsabilizados solidariamente com um grupo de 6 servidores. Todos foram condenados a devolver ao Erário R$ 207.074,05 pagos de forma irregular.

Clewerson Silva Faria é servidor concursado e exerce a função de técnico em Contabilidade. Seu salário atual é R$ 2.473,81. Mas durante 2011 e 2012, houve mês em que a Câmara fez depósitos em sua conta de valores na ordem de R$ 20.985,95; R$ 22.523,46; R$ 32.672,10; R$ 24.044,17; e R$ 5.510,00.

Sua colega, Rosemary Aparecida Dartiba, mesmo sobrenome do vereador Paulo Sérgio Dartiba, é concursada e exerce a função de tesoureira da Câmara. Seu salário é R$ 2.889,80. Mas, a exemplo de Clewerson, ela recebeu depósitos de R$ 17.911,68; R$ 17.672,85; R$ 28.535,63; R$ 18.913,50; e R$ 4.448,14.

Cujubim vive carência

Enquanto apenas um pequeno grupo de privilegiados ganha polpudos salários extras, a maioria da população vive carente de necessidades básicas. No ano passado, os moradores tiveram que fechar a BR-364 para exigir que a prefeita comprasse vacinas suficientes contra o vírus H1N1. Na cidade, havia registro de casos da doença, mas o prefeito Ernan Amorim alegava falta de recursos para adquirir as vacinas, o que gerou uma onda de protesto na cidade.

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