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Polícia Militar deve reforçar segurança em policlínicas a pedido do Ministério Público

Segunda-feira, 12 Abril de 2010 - 16:38 | Alex Sakai


Após a tentativa de resgate de presos frustrada, ocorrida na Policlínica Ana Adelaide, a convite do Ministério Público de Rondônia, reuniram-se na sede do órgão representantes da Saúde Municipal, do Sindicato dos Médicos, do Comando Geral da PM, da SEJUS, do Conselho Federal de Medicina, do Sindicato dos Servidores juntamente com a Promotora de Justiça Dra Emília Oiye, na pauta a segurança dos usuários e funcionários do sistema de Saúde.



Depois de debaterem o fato e apontarem algumas soluções foi marcada uma nova reunião a ser realizada na próxima quarta-feira quando serão definidas algumas medidas para que se amplie a segurança nos estabelecimentos de Saúde.

Ao final, entretanto, chegou-se a um consenso e algumas medidas já estão sendo tomadas de pronto. A Polícia Militar deverá disponibilizar uma viatura fixa, por 24 horas, nas três Policlínicas (Manoel Amorim de Matos, Hamilton Gondim e Ana Adelaide) que fará o policiamento preventivo para maior segurança dos usuários e funcionários do setor.
Quanto ao atendimento dos apenados, há duas propostas a serem definidas ainda: a de que haja uma triagem efetuada pelos médicos do próprio sistema prisional e o encaminhamento de acordo com a gravidade do quadro clínico dos pacientes para atendimento fora das enfermarias dos presídios. E também a possibilidade do envolvimento do Samu no atendimento aos apenados, minimizando a necessidade de deslocamento dos presos estas propostas serão debatidas na quarta-feira em nova reunião no Ministério Público.

O secretário-adjunto de Saúde Municipal, Luiz Eduardo Maiorquim, disse que, “diante do quadro atual, poderá haver complementação por parte do município do quadro de médicos que atendem ao Sistema Prisional, dado o número reduzido de profissionais, que hoje são insuficientes para atender a demanda”, declarou.

João Bosco Costa, secretário-adjunto da Sejus, Secretaria de Estado de Justiça, foi contra o atendimento dos apenados apenas no Pronto Socorro João Paulo II, “Os entes federativos têm o dever de manter a segurança e o direito a saúde faz parte dos direitos do apenado” salientou Bosco.

Rondoniagora.com

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