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Hildon Chaves defende acriação de secretaria distrital

Segunda-feira, 22 Agosto de 2016 - 10:32 | Da Assessoria


Hildon Chaves defende acriação de secretaria distrital
Responsável por 13 distritos, alguns, como Extrema e Nova Califórnia, distantes mais de 300 quilômetros da sua sede, diversas comunidades ribeirinhas às margens do Rio Madeira, com acesso unicamente por água e ainda outros envolvidos em questões de conflitos agrários, a administração pública de Porto Velho precisa se reinventar e rever a política de gestão que vem sendo praticada ao longo dos anos para essas localidades.



A opinião é do candidato a prefeito pela coligação ‘Juntos por uma Porto Velho Melhor’, ex-promotor Hildon Chaves, do PSDB. Ao participar na manhã deste sábado (20) do programa Campo e Lavoura, transmitido pela rádio Globo, com foco na população do meio rural, o candidato tucano anunciou um projeto de criação da secretaria distrital, que poderá conceder maior autonomia aos distritos.

Hildon Chaves disse ao jornalista entrevistador, José Luiz, que o atual modelo de indicação de administradores, muitos deles ligados a partidos políticos que participaram da coligação para ajudar a eleger o prefeito, mas de ideologias diferentes, está “desde há muito superado. É a receita do insucesso”, observou. Na avaliação do ex-promotor, a indicação de meros administradores, geralmente muito mal remunerados, é mais uma formalidade que propriamente uma política pública de apoio às populações tradicionais ribeirinhas e às demais comunidades rurais.
“A verdade é que os administradores não têm acesso aos secretários municipais. Eles se reportam aos secretários responsáveis pela educação, saúde, agricultura, estradas, etc, mas não são ouvidos. Na maioria dos casos são totalmente ignorados. Com um secretário distrital, os administradores terão apenas uma pessoa a quem recorrer, que tratará com os demais num mesmo nível. Para isso funcionar, porém, é preciso pulso forte e responsabilidade do gestor”, defendeu o candidato.

Com uma área total acima dos 34 mil quilômetros quadrados, que torna Porto Velho a maior capital brasileira em termos de territorialidade, maior até mesmo que países como Bélgica e Israel, “precisamos planejar nossa capital para o futuro tendo por base nossa vocação natural que é o agronegócio. Ainda vivemos a economia do contra-cheque, embora sejamos o principal entroncamento estratégico para a nossa economia. De um lado temos Manaus, com dois milhões de habitantes. De outro, o Acre, a Bolívia, o Peru, todos, ávidos consumidores”, analisa Hildon Chaves.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Outro ponto amplamente abordado por Hildon Chaves foi a questão da regularização fundiária, que exclui milhares de potenciais produtores. Segundo ele, “são cerca de quatro a cinco mil pequenas propriedades que poderiam fazer parte da parcela economicamente ativa, mas estão anos atrasadas por falta de um papel. Isso é inaceitável, o pequeno produtor está sendo ignorado pelas últimas gestões. Vamos fazer um forte trabalho pela regularização das terras rurais para que o pequeno produtor seja incluído no mercado de crédito e de novas tecnologias. Pelos atuais gestores, ainda querem que os produtores cultivem suas lavouras com enxadas”, criticou o tucano.

O candidato abordou ainda temas como a educação, que tem em Porto Velho a pior avaliação entre as capitais da região Norte, segundo o Ideb, comentou sobre serviços de saúde, no qual falou da necessidade de se implantar o Programa de Saúde da Família (PSF) em todos os distritos e ainda discorreu sobre a questão da manutenção das estradas, um problema recorrente a cada época do inverno amazônico, principalmente porque as máquinas disputam preferência com a sede do município, quando não, com integrantes do próprio poder, como foi constatado recentemente o caso de um equipamento público executando serviço na propriedade de um secretário municipal. Rondoniagora.com

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