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Ministério Público Eleitoral pede urgência ao TSE para julgar Acir; senador ataca ministro

Quinta-feira, 27 Setembro de 2018 - 10:40 | da Redação


Ministério Público Eleitoral pede urgência ao TSE para julgar Acir; senador ataca ministro

Em petição apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) menos de duas horas depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou executar a pena de prisão contra o senador Acir Gurgacz (PDT), o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu urgência ao ministro relator do recurso para que negue as pretensões do candidato ao Governo de Rondônia.

O parecer foi encaminhado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, que alegou a inelegibilidade de Acir já era patente no momento do pedido do registro, agora não resta mais nenhuma dúvida, pois a ordem do STF também determina a suspensão dos direitos políticos do senador com a condenação definitiva.

O vice-procurador pediu que o caso seja decidido de forma monocrática pelo ministro relator, Jorge Mussi, ou levada com urgência ao plenário.

Ataques a Moraes

Na noite de quarta-feira, Acir Gurgacz manifestou-se sobre a decisão do Supremo e disse desconfiar que o ministro relator de seu caso, Alexandre de Moraes, possa ter julgado o caso de forma política. “O ministro que relatou o caso no STF, Alexandre de Moraes, sempre teve ligações políticas com o PSDB. Foi filiado do partido, secretário de governos do PSDB e também foi advogado de Eduardo Cunha – deputado do MDB, cassado e preso pela Lava Jato. Não seria a primeira polêmica que envolve o nome do ministro do STF indicado pelo presidente Temer. Quando de sua indicação, Moraes participou de uma reunião extraoficial em uma chalana no lago Paranoá, em Brasília. A embarcação de luxo do senador Wilder Morais (PP-GO) serviu de cenário de uma “sabatina" feita por um grupo de senadores, vários deles envolvidos na Operação Lava Jato. Moraes também ficou conhecido pelos apartamentos milionários que adquiriu em São Paulo apenas com vencimentos de servidor público e com poucos prováveis lucros da venda de livros de sua autoria.”

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