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A participação da mulher na política, por Jaqueline Cassol

Terça-feira, 02 Fevereiro de 2016 - 10:12 | Jaqueline Cassol


A participação da mulher na política, por Jaqueline Cassol

‘‘Se uma mulher entra na política, muda à mulher. Se muitas mulheres entram na política, muda à política’’. (Michelle Bachelet Ex - presidente do Chile)



A luta por igualdade, liberdade e a participação em diversos grupos de debates têm feito parte da história das mulheres na construção das sociedades. Assim, podemos afirmar, também, que a presença feminina na política tem se tornado cada vez mais importante na consolidação da democracia brasileira e na defesa da igualdade de direitos.    

As mulheres vêm se destacando em vários setores da sociedade e não podem ficar longe da política. Assim, o PP Mulher vem para fomentar a ideia de que as mulheres precisam participar mais.

O principal objetivo do PP Mulher é aumentar a representatividade feminina do partido nos poderes Legislativo e Executivo, evidenciando a necessidade de cada vez mais inserirmos a mulher na política do nosso País, mostrando sua importância na construção de uma sociedade mais justa e equânime.

O PP Mulher tem o objetivo de formar mulheres líderes e conscientizar o público feminino do seu valor na política nacional, considerando importantíssima a participação da mulher na sociedade brasileira.

Realidade Atual

Atualmente, nós mulheres, somamos mais da metade da população (51,3%), todavia, ocupamos um percentual de menos de 15% dos eleitos.     

Então, por que ainda somos tão poucas no poder? O que é possível fazer para mudar essa realidade? 

Levantamentos revelam que menos de 10% das prefeituras são dirigidas por mulheres. Nas Câmaras de Vereadores, apesar de termos um número um pouco maior, esse percentual não ultrapassa 12%. Nas Assembleias Legislativas, o quantitativo fica em torno de 10%.
Em 2015, as mulheres são 9,94% da Câmara, contra os 8,77% da legislatura iniciada em 2011. Com 51 deputadas eleitas, a bancada feminina da Câmara dos Deputados pouco cresceu em relação às eleições de 2010, quando 45 mulheres foram escolhidas nas urnas. Se no início da atual legislatura, elas representavam 8,77% dos 513 deputados, em 2015 são 9,94%.   

No Senado Federal também não temos uma representativa feminina expressiva, tanto que, nas últimas eleições apenas cinco novas senadoras foram eleitas. Elas se juntaram a seis senadoras atualmente em exercício com mandato até 2019, totalizando uma bancada de 12 parlamentares. As mulheres representam 13,6% dos 81 senadores.       

Na disputa dos governos estaduais, apenas uma, Suely Campos (PP), de Roraima, foi eleita.

Vem, então, o contraste estimulante: o cargo maior da República está ocupado, por uma mulher.

Diante desse fator positivo devemos nos unir e, juntas, conquistar uma parcela maior de representatividade junto aos Poderes Legislativo e Executivo, pois esse ano, 2016, é ano de eleições municipais.

Para ajudar a construir um país mais justo e igualitário, são essências dois passos:

1-    Filie-se a um partido político e participe das ações desenvolvidas por ele.

2-    Candidatem-se nas próximas eleições.

* A autora é presidente do PP-RO

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