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Acordo no MPT afasta presidente do Sindicato dos Taxistas e garante eleições

Quarta-feira, 16 Janeiro de 2008 - 11:36 | Assessoria


Em Audiência realizado nesta segunda-feira (14/01), no Procedimento Investigatório 328/2007, no Ministério Público do Trabalho (MPT), sob a presidência do Procurador Luiz Carlos Michele Fabre, foi intermediado um acordo entre a diretoria do Sindicato dos Condutores e Taxistas (Sincavir) e a Chapa 2 – Mudar Para Melhorar, de oposição, que afasta o atual presidente da entidade Raimundo Rodrigues Pimentel, juntamente com toda a diretoria, e garante a realização de novas eleições, com a participação de representantes da Chapa 2 na Comissão Eleitoral.



Segundo a denúncia encaminhada anteriormente ao MPT, pelo candidato a presidente da oposição, Francisco Ferreira dos Santos, o Chiquinho, as eleições previstas inicialmente para o dia 15/12/2007 foram anuladas, pelo presidente do Sindicato e pela comissão eleitoral, após um impasse gerado pelo questionamento quanto à lista de votantes, na qual poderiam existir pessoas estranhas à categoria na condição de filiadas. A chapa 2 e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) exigiram que fosse comprovado, no ato da votação, a condição de membro da categoria, o que não foi aceito e gerou a anulação unilateral do pleito.

Outros pontos do acordo no MPT prevêem que: “2) Para a eleição será composta uma Comissão Eleitoral isenta, com cada chapa indicando, de forma paritária, os integrantes desta comissão e, de forma consensual os presentes indicam o Sr. Leonaldo Guedes de Souza, pessoa encarregada de dar o voto de desempate para as questões que vierem a ser deliberadas. 3) As deliberações da comissão de eleição serão soberanas e deverão ser acatadas pelas partes. 4) As partes envidarão os melhores esforços para que a eleição transcorra de forma democrática e pacífica. 5) Fica acordado que os ‘cabeças’ das chapas, Sr. Francisco Ferreira dos Santos e Sr. Raimundo Rodrigues Pimentel, não poderão intervir no andamento do processo eleitoral”.

Segundo a denúncia encaminhada anteriormente ao MPT, pelo candidato a presidente da oposição, Francisco Ferreira dos Santos, o Chiquinho, as eleições previstas inicialmente para o dia 15/12/2007 foram anuladas, pelo presidente do Sindicato e pela comissão eleitoral, após um impasse gerado pelo questionamento quanto à lista de votantes, na qual poderiam existir pessoas estranhas à categoria na condição de filiadas. A chapa 2 e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) exigiram que fosse comprovado, no ato da votação, a condição de membro da categoria, o que não foi aceito e gerou a anulação unilateral do pleito.

Após a anulação das eleições, a diretoria do Sincavir convocou uma Assembléia Geral, realizada no dia 27 de dezembro, na qual se pretendia prorrogar o mandato da atual direção, por 120 dias, e marcar nova eleição para dia 15/02. A assembléia foi marcada por tumultos, pois o presidente do sindicato contou apenas os votos favoráveis às suas pretensões e declarou aprovada a prorrogação de mandato e a nova eleição, sem contabilizar os votos contrários, que eram a maioria presente, o que gerou revolta na categoria. Para o candidato a presidente pela Chapa 2, Chiquinho, “a intervenção do Ministério Publico está sendo fundamental para garantir a transparência e a lisura das eleições”.
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