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Alagação na rua Daniela, em Porto Velho, era causada por carrinho de mão na caixa coletora

Quinta-feira, 22 Fevereiro de 2018 - 14:25 | da Assessoria


Alagação na rua Daniela, em Porto Velho, era causada por carrinho de mão na caixa coletora

Em mais um serviço de desobstrução de galerias e caixas coletoras, a equipe de engenharia da Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) se deparou com a presença de carcaças de objetos de uso doméstico e que estavam obstruindo a rede de drenagem e causando alagação. Desta vez o trabalho foi realizado na rua Daniela com Ana Caucaia, no bairro Lagoinha de onde os trabalhadores retiraram da coletora muitas garrafas pets, outros materiais plásticos e até um carrinho de mão.

“O cidadão não quer mais aquele item e ao invés de dar destinação correta, joga nas ruas ou nas galerias. Se elas tiverem sem tampa, facilita ainda mais. Por isso estamos fazendo, além da limpeza, também um trabalho por toda a cidade de implantação de tampas e reforma de outras para tentar inibir a ação desses 'sujões', pois as vezes, mesmo havendo a proteção na galeria, tem gente que tira a tampa e joga o lixo dentro. É uma grande batalha diariamente”, disse Gabriel Braga, engenheiro da Semusb.

Para o secretário da Semusb, Wellem Prestes, se cada cidadão fizesse sua parte muitas ruas em Porto Velho não alagavam com a vinda da chuva. “Se o bueiro estiver cheio de lixo, não tem como a água escoar. E ela tem que ir para algum lugar, então vai pra rua e causa transtorno para todos. Estamos fazendo um trabalho intenso por toda a cidade, mas infelizmente muitos ainda não compreenderam seu papel como cidadão que vive em sociedade”, lamentou.

Prestes destacou também que nas redes sociais muitos internautas reclamam que deveria haver um trabalho mais intenso de fiscalização. E o secretário questiona: “Mas como monitorar toda a cidade? Se por todo canto de Porto Velho moradores jogam lixo nas ruas, canais, igarapés, calçadas, estradas rurais, etc. Seriam necessários milhões de reais para investir em videomonitoramento ou um verdadeiro batalhão de fiscais nas ruas para inibir os porcalhões. Porto Velho possui 83 bairros, e 12 canais que cortam 41 bairros e a cidade está crescendo cada vez mais, a demanda é grande e somos uma equipe pequena. E sabemos que os recursos públicos têm maiores prioridades. Até porque esse é um problema que a sociedade pode ajudar a minimizar. É só o cidadão não jogar o lixo na rua, no canal. Armazenar corretamente para o recolhimento da empresa do serviço de coleta”, enfatizou.

Mais união

Prestes diz que muita coisa é possível fazer para minimizar o impacto de se viver num mundo que produz toneladas de resíduos sólidos diariamente. “Dá para o vizinho se juntar com o outro e comprar uma lixeira. Assim o lixo fica melhor armazenado e dificulta para os animais espalharem pelas ruas. Quanto a restos de materiais de construção, galhos de árvores, carcaças de móveis e eletrodomésticos, é só os moradores se unirem também e contratarem um serviço de caçamba para entulho. Lembrando que não é responsabilidade da prefeitura a destinação final desse tipo de lixo e sim das fabricantes e dos consumidores. A prefeitura tem a obrigação de recolher o resíduo doméstico. Então, é possível sim viver numa cidade mais limpa, mas é preciso que todos contribuam. Estamos dobrando esforços, investindo em maquinário, em pessoal, mas reafirmo a demanda é gigante”, concluiu.

Denúncias

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da secretaria de Meio Ambiente disponibilizou o número de whatsapp 9 9374-8556 para recebimento de denúncias, fotos e vídeos não só de descarte irregular de resíduos, como também de queimadas e outros crimes ambientais e o 0800 6471320. O setor de fiscalização da Semusb também deixa à disposição da população o 0800 647 1390.

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