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Apenados da Penitenciária Estadual Ênio Pinheiro fazem greve de fome
Sexta-feira, 10 Abril de 2015 - 14:01 | RONDONIAGORA
Apenados da Penitenciária Estadual Ênio Pinheiro estão em greve de fome há três dias exigindo o retorno das visitas de familiares dentro das celas. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), o juiz da Vara de Execuções Penais de Porto Velho determinou o fim das visitas nas celas, e a adequação de um espaço apropriado para a visitação.
O espaço da igreja, dentro da unidade, foi reservado pela direção para a recepção dos familiares, e para a visita íntima foi destinado o pavilhão onde funcionava o parlatório, onde já haviam apenados acomodados. Segundo um agente penitenciário que preferiu não se identificar, os presos do pavilhão do parlatório foram distribuídos em outras celas, e o local foi reservado para o motel.
Eles não aceitam, mas isso é determinação judicial, o Estado só tentou adaptar. A questão é que o juiz entendeu que seria inapropriada a visitação nas celas, ainda mais com a determinação do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, que proíbe a revista vexatória. Nós não temos máquina de raios-x na entrada da unidade. Seria um risco, depois das vistas, fazermos a revista nas celas, nós não temos estrutura pra isso, disse o agente.
Além da greve de fome, parte dos presos se recusa a receber as visitas sob as condições da determinação judicial, e não aceitam que os demais recebam. Para as esposas e familiares dos apenados que esperavam uma solução para o impasse na frente da unidade, a problema pode gerar atrito entre os presos e temem pela vida do que se opõem à maioria.
O espaço da igreja, dentro da unidade, foi reservado pela direção para a recepção dos familiares, e para a visita íntima foi destinado o pavilhão onde funcionava o parlatório, onde já haviam apenados acomodados. Segundo um agente penitenciário que preferiu não se identificar, os presos do pavilhão do parlatório foram distribuídos em outras celas, e o local foi reservado para o motel.
Eles não aceitam, mas isso é determinação judicial, o Estado só tentou adaptar. A questão é que o juiz entendeu que seria inapropriada a visitação nas celas, ainda mais com a determinação do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, que proíbe a revista vexatória. Nós não temos máquina de raios-x na entrada da unidade. Seria um risco, depois das vistas, fazermos a revista nas celas, nós não temos estrutura pra isso, disse o agente.
Além da greve de fome, parte dos presos se recusa a receber as visitas sob as condições da determinação judicial, e não aceitam que os demais recebam. Para as esposas e familiares dos apenados que esperavam uma solução para o impasse na frente da unidade, a problema pode gerar atrito entre os presos e temem pela vida do que se opõem à maioria.
