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Avião da FAB que caiu na Amazônia está submerso; dois estão desaparecidos
Sábado, 31 Outubro de 2009 - 00:19 | Agência Brasil e Folha Online
O Major-Brigadeiro, Jorge Cruz de Souza e Mello, comandante do 7º Comando Aéreo da Amazônia informou na noite desta sexta-feira, em Manaus, que a aeronave C-98 Caravan encontra-se submersa no Igarapé Jacurapá, na margem direita do Rio Ituí, no Amazonas. Onze pessoas estavam na aeronave, sendo que nove sobreviveram --entre elas uma gestante-- e duas permanecem desaparecidas.
Ele confirmou que o avião realizou pouso forçado e foi encontrado dez milhas fora de sua rota. "O piloto tem mais de mil horas de voo no Caravan e com certeza tomou a melhor decisão ao pousar no rio. Tudo indica que a aeronave está submersa 5 metros neste Igarapé", disse.
O local do acidente é uma área de mata fechada e de difícil acesso, o que dificultou o resgate dos nove sobreviventes. As operações de busca aos outros dois ocupantes desaparecidos --João de Abreu Filho, funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o suboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico do avião--, continuam sendo realizadas e irão continuar ao longo da noite, se necessário.
O trabalho de busca é executado por equipes de resgate da FAB (Força Aérea Brasileira) e do Exército Brasileiro que contam com oito aeronaves entre helicópteros e aviões. Mergulhadores da FAB foram acionados para ajudar nesta localização.
Indígenas da tribo Marubo também participam das operações de busca dos desaparecidos, fornecendo informações por meio de rádio amador, com auxílio da Funai (Fundação Nacional do Índio). Os três tripulantes resgatados moram em Manaus e devem retornar para a cidade ainda nesta sexta-feira.
Os seis funcionários da Funasa, residem em Atalaia do Norte e Tabatinga e devem retornar as suas casas assim que forem liberados da avaliação médica. Até a noite de hoje, eles permaneciam em Cruzeiro do Sul, no Acre, no Hospital Geral do Juruá.
"Eles estão bem, mas evidentemente muito abalados. Como passaram a noite na selva, levaram várias picadas de mosquitos e também chegaram com muita fome, mas sem sinais de desidratação forte", afirmou o diretor clínico do hospital, Fábio Pimentel. Segundo o médico, os sobreviventes devem passar a noite no local em observação.
Antes do acidente, a aeronave voava a 9.000 pés e emitiu um sinal de alerta ao Salvaero, órgão da FAB responsável por operações de busca e resgate no país, 58 minutos após a decolagem de Cruzeiro do Sul, às 8h 30 no horário local. A dificuldade para localizar a aeronave, segundo Souza e Mello, ocorreu porque o sinal de alerta não informa o local onde a aeronave se encontrava.
Os nove sobreviventes são:
-1º Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga
-2º Tenente José Ananias da Silva Pereira
-1º Sargento Edmar Simões Lourenço
-Josiléia Vanessa de Almeida
-Maria das Graças Rodrigues Nobre
-Maria das Dores Silva Carvalho
-Marina de Almeida Lima
-Diana Rodrigues Soares
-Marcelo Nápoles de Melo.
Ele confirmou que o avião realizou pouso forçado e foi encontrado dez milhas fora de sua rota. "O piloto tem mais de mil horas de voo no Caravan e com certeza tomou a melhor decisão ao pousar no rio. Tudo indica que a aeronave está submersa 5 metros neste Igarapé", disse.
O local do acidente é uma área de mata fechada e de difícil acesso, o que dificultou o resgate dos nove sobreviventes. As operações de busca aos outros dois ocupantes desaparecidos --João de Abreu Filho, funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o suboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico do avião--, continuam sendo realizadas e irão continuar ao longo da noite, se necessário.
O trabalho de busca é executado por equipes de resgate da FAB (Força Aérea Brasileira) e do Exército Brasileiro que contam com oito aeronaves entre helicópteros e aviões. Mergulhadores da FAB foram acionados para ajudar nesta localização.
Indígenas da tribo Marubo também participam das operações de busca dos desaparecidos, fornecendo informações por meio de rádio amador, com auxílio da Funai (Fundação Nacional do Índio). Os três tripulantes resgatados moram em Manaus e devem retornar para a cidade ainda nesta sexta-feira.
Os seis funcionários da Funasa, residem em Atalaia do Norte e Tabatinga e devem retornar as suas casas assim que forem liberados da avaliação médica. Até a noite de hoje, eles permaneciam em Cruzeiro do Sul, no Acre, no Hospital Geral do Juruá.
"Eles estão bem, mas evidentemente muito abalados. Como passaram a noite na selva, levaram várias picadas de mosquitos e também chegaram com muita fome, mas sem sinais de desidratação forte", afirmou o diretor clínico do hospital, Fábio Pimentel. Segundo o médico, os sobreviventes devem passar a noite no local em observação.
Antes do acidente, a aeronave voava a 9.000 pés e emitiu um sinal de alerta ao Salvaero, órgão da FAB responsável por operações de busca e resgate no país, 58 minutos após a decolagem de Cruzeiro do Sul, às 8h 30 no horário local. A dificuldade para localizar a aeronave, segundo Souza e Mello, ocorreu porque o sinal de alerta não informa o local onde a aeronave se encontrava.
Os nove sobreviventes são:
-1º Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga
-2º Tenente José Ananias da Silva Pereira
-1º Sargento Edmar Simões Lourenço
-Josiléia Vanessa de Almeida
-Maria das Graças Rodrigues Nobre
-Maria das Dores Silva Carvalho
-Marina de Almeida Lima
-Diana Rodrigues Soares
-Marcelo Nápoles de Melo.