Geral
Bancários fazem assembleia na quinta e greve pode ser deflagrada
Segunda-feira, 22 Setembro de 2014 - 11:52 | RONDONIAGORA
Bancários recusaram na sexta-feira a proposta de reajuste salarial de 7% apresentada pelos bancos e acenaram com possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 30. Em Rondônia, o sindicato da categoria publicou convocação para assembleia geral, nesta quinta-feira, 25, para deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado acompanhando o movimento nacional.
No ano passado, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época levou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
O que foi oferecido pela Fenaban é um índice que contempla um ganho real já nessa primeira proposta, mas é um índice que está muito abaixo do que exigimos e que sabemos que os bancos podem atender, pois somente nos seis primeiros meses deste ano, tiveram lucro líquido de mais de R$ 23 bilhões. Infelizmente não conseguimos arrancar uma proposta mais justa e coerente, pois nessa proposta não há a proteção ao emprego, mais contratações, mais segurança e melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e das metas abusivas. Até a presente data não há sinal de que teremos mais alguma rodada de negociação e, novamente os bancos empurram os bancários para a greve, explica José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.
No ano passado, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época levou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
O que foi oferecido pela Fenaban é um índice que contempla um ganho real já nessa primeira proposta, mas é um índice que está muito abaixo do que exigimos e que sabemos que os bancos podem atender, pois somente nos seis primeiros meses deste ano, tiveram lucro líquido de mais de R$ 23 bilhões. Infelizmente não conseguimos arrancar uma proposta mais justa e coerente, pois nessa proposta não há a proteção ao emprego, mais contratações, mais segurança e melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e das metas abusivas. Até a presente data não há sinal de que teremos mais alguma rodada de negociação e, novamente os bancos empurram os bancários para a greve, explica José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.
