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Cassol condena atitude de sindicatos que tentam desestabilizar a administração estadual

Terça-feira, 14 Abril de 2009 - 18:04 | Decom


Ao tomar conhecimento de ações que estariam sendo planejadas por alguns sindicatos de servidores estaduais, no sentido de suscitar greves e protestos por aumento salarial, o governador Ivo Cassol foi taxativo declarando que “agora não é hora de protesto e muito menos de greve, o momento é de preservar o emprego e tomar muito cuidado com as finanças, a crise já é realidade no estado. Protestar por aumento agora é no mínimo um desrespeito com a população e com os próprios servidores”.



Mesmo assim o governador afirmou que as obras em andamento – como o CPA e a ampliação da rede de água tratada e esgoto na capital e asfaltamento de rodovias no interior - não sofrerão interrupção nem atraso, uma vez que os recursos já estão em caixa e cada obra parada significa centenas de empregos a menos. “O que não posso admitir são alguns sindicatos querendo fazer politicagem para prejudicar os próprios servidores e a população”, disse Cassol.

Durante reunião com os diretores das revendedoras de automóveis, motos e caminhões no Palácio Presidente Vargas, o governador afirmou que sua administração está tomando todas as providências para que o salário dos servidores estaduais não atrase como nas administrações anteriores, com reduções de despesas em todas as áreas do Governo. “Passagens, diárias de viagens, suprimentos de fundos, combustível, energia elétrica e telefone já foram cortados, e se for preciso vamos cortar ainda mais. E se for preciso vamos cortar os benefícios de produtividade e a reduzir em até 30% os salários dos servidores com cargos comissionados, os chamados CDSs. Faremos de tudo para manter os salários dos servidores em dia, e se precisar vamos cortar na própria carne”, afirmou Cassol, preocupado com a redução drástica da arrecadação do estado, que só no primeiro trimestre de 2009 acumulou perdas de R$ 41 milhões de reais em relação ao mesmo período de 2008 graças às reduções dos repasses federais do FPE e à queda do IPVA entre outros.

Mesmo assim o governador afirmou que as obras em andamento – como o CPA e a ampliação da rede de água tratada e esgoto na capital e asfaltamento de rodovias no interior - não sofrerão interrupção nem atraso, uma vez que os recursos já estão em caixa e cada obra parada significa centenas de empregos a menos. “O que não posso admitir são alguns sindicatos querendo fazer politicagem para prejudicar os próprios servidores e a população”, disse Cassol.

Uma das medidas adotadas para tentar reduzir as perdas da arrecadação do estado foi o acordo fechado com as revendedoras para reduzir o I.P.V.A. de veículos e motos a níveis competitivos com os estados vizinhos, que não cobram o imposto e ainda ganham o I.C.M.S., licenciamentos futuros, eventuais multas e serviços prestados, como despachantes e fabricantes de placas, por exemplo.
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