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Começam as ações para aumentar número de doadores de órgãos em Rondônia

Sexta-feira, 23 Setembro de 2016 - 08:59 | Da redação


Começam as ações para aumentar número de doadores de órgãos em Rondônia

Rondônia realizou no primeiro semestre deste ano mais 38, número 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram realizados 35 procedimentos. Os dados são do Ministério da Saúde. No entanto, a taxa de recusa familiar no estado é de 68% e para tentar reduzir o instituto Nacional de Apoio à Vida (Invida) realiza a partir desta sexta-feira (23) e segue até o dia 25 a Semana Estadual de Incentivo a Doação de Órgãos, em Porto Velho.



O foco é chamar a atenção do público e fazer com que todos reflitam sobre esse assunto. Nos dias 23 e 24 de setembro, a equipe médica de medula óssea estará no Porto Velho Shopping para atender e tirar dúvidas dos interessados sobre doação. Já no dia 25, a Liga Universitária de Transplante irá atender na Praça Aluísio Ferreira juntamente com a equipe da Instituição Nacional de Apoio à Vida (Invida), que também estará realizando testes de Hepatite C. 

Para ser doador de órgãos no Brasil o paciente precisa avisar a sua família, pois é somente o consentimento da família após o falecimento que valida à doação. A lei do RG e CNH não vale mais. Não tem idade para ser doador. Hoje no Brasil existem vários casos de doadores com mais de 70 anos, desde que os órgãos após uma avaliação médica estejam viáveis.

No primeiro semestre deste ano, o país bateu recorde de doador por milhão da população, com 1.438 doadores, 7,4% a mais que no mesmo período de 2015. Mesmo com o avanço, a taxa de aceitação familiar ainda foi de 56% nesse primeiro semestre. Em Rondônia, a recusa das famílias está em 68%, número menor em relação ao mesmo período de 2015, quando a porcentagem era de 75%. Ou seja, embora tenha ocorrido uma redução na taxa de recusa, ainda muitas famílias rejeitam a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica. Mesmo assim, o Brasil possui a menor taxa de recusa familiar entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, como Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%).

Medula óssea


Para ampliar o número de doadores de  medula óssea, a Fundação Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) também participa das ações da semana de doação. Segundo a enfermeira e gerente de serviço a doação de órgãos, Edcleia Gonçalves, “é possível se cadastrar como doador de medula óssea no banco de sangue ou acessar no site da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos”. Outras dúvidas podem ser sanadas na própria Fhemeron.

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