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Confira dicas de cuidados que o folião deve ter com alimentos e bebidas durante o Carnaval

Quinta-feira, 21 Fevereiro de 2019 - 14:12 | da Secom/RO


Confira dicas de cuidados que o folião deve ter com alimentos e bebidas durante o Carnaval

Período de carnaval se aproximando e com ele a possibilidade de distração e dias prolongados longe da rotina, inclusive a alimentar. Segundo a Agência Estadual em Vigilância em Saúde (Agevisa), é necessário maior atenção com o manuseio e a conservação dos alimentos, para evitar o surgimento de intoxicações e surtos alimentares.

“O primeiro cuidado que o folião deve ter é com as condições de higiene do vendedor e do local em que comercializa os produtos”, alerta Vanessa Ezaki, gerente técnica de vigilância sanitária, que ressalta a importância de cuidados básicos, que infelizmente são pouco observados por pessoas que comercializam, principalmente bebidas e alimentos essa época do ano. A utilização de sapato fechado, avental e touca, no momento da comercialização, também deve ser atendido pelos vendedores. “Outro critério que deve ser observado é se o vendedor não manipula dinheiro com a mesma mão que o alimento”, lembra.

A gerente técnica chama a atenção ao fato de que em épocas festivas é comum o aumento do comércio ambulante de alimentos, que podem ser pessoas que não atuam na área e se aventuram para tentar ganhar um dinheiro extra.

Para colaborar com as informações, a gerente citou uma série de cuidados que podem ser observados no momento de comercializar alimentos. Confira:

Os vendedores precisam usar sapato fechado, avental, gorro ou touca na cabeça. “O ideal seria o vendedor, se for de alimentos, usar máscara, pois ele é o que mais entra em contato com o alimento, para evitar lançar saliva e microrganismos sobre o que pretende vender”, diz.

Em caso de vendedores ambulantes, que encontram dificuldades para lavar as mãos, a técnica sugere a utilização de álcool 70%, que é importante ter nas proximidades do local de comercialização.

Salgadinhos precisam ser conservados em estufas, com no mínimo 60 graus de temperatura. “Não é recomendável comprar salgados ou outro tipo de alimento condicionado em isopor”, recomenda.

A gerente chama a atenção, também, ao consumo de maionese, campeã no ranking de alimentos que mais favorece os distúrbios alimentares. “Se for consumir maionese dê preferência às embaladas em sachês industrializados”, diz.

Bebidas
Para o consumo da caipirinha, tradicional bebida alcoólica, que mistura cachaça com limão e gelo, as observações são muitas. “Na nossa região é comum a comercialização da bebida da maneira mais artesanal possível: embaladas em saquinhos e refrigeradas em isopor e isso é um perigo para a saúde”, enfatiza. “O isopor possui a superfície porosa, que facilita a proliferação de microrganismos, o ideal seria o uso de bolsas isotérmicas, que são de fácil higienização e lavagem”, destaca.

Ainda há outros alertas para o consumo de caipirinhas, que o consumidor não tem certeza de como e quando foi preparada a bebida. É que o consumidor não tem ideia qual a procedência da água, do gelo e como o limão foi manuseado. “Há muitos riscos envolvidos, por isso orientamos o consumo de bebidas industrializadas”, afirma.

Mas até para a bebida industrializada precisa cuidado antes do consumo: “O ideal seria observar a data de validade da bebida e se ela não tem a capinha protetora, higienizar a borda pelo menos com guardanapo”.

Para os vendedores cabe à responsabilidade de lavar as embalagens antes de gelar. “Esse cuidado é extremamente necessário, para retirar os microrganismos que se acumularam no processo de embalagem e estoque da bebida”, destaca.

Também cabe ao vendedor, o cuidado de proteger os alimentos contra insetos e poeira. “E o folião deve observar se a embalagem está enferrujada, suja, estufada, amassada e com vazamentos. Se observar qualquer alteração, não consuma”, alerta.

Vanessa Ezaki lembra que surtos alimentares acontecem porque em alguma etapa faltou higiene das pessoas envolvidas com a comercialização ou consumo dos alimentos e bebidas. “A regra geral é: observar os procedimentos alimentares e a higiene do vendedor e do local. O folião precisa fazer minimamente sua parte de higiene antes de consumir o produto e se perceber algo errado ou dúvida quanto à procedência, não consuma e se possível denuncie ao órgão de Vigilância Sanitária local”, orienta.

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