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CUT diz que servidores acumulam perdas de 18% no atual governo

Sexta-feira, 27 Fevereiro de 2009 - 13:26 | Adércio Dias


Somente para recompor as perdas salariais acumuladas desde janeiro de 2003, quando o governador Ivo Cassol tomou posse, os servidores públicos estaduais precisam de reajuste salarial de 18%. O salário do funcionalismo público estadual retraiu na atual administração, fazendo o caminho inverso da inflação e principalmente da arrecadação do estado, que vem alcançando recordes.



Outro dado fundamental em uma negociação do serviço público é o percentual de comprometimento da folha de pagamento dos servidores, que no início do atual governo estava próximo ao limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% da arrecadação, atualmente foi reduzido para apenas 33% das receitas do Estado.

Estudo elaborado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com base em informações do Tribunal de Contas e de outras fontes governamentais, revela que de 2002 a 2008 a arrecadação total do Estado teve um meteórico crescimento de quase 150% conforme tabela abaixo, saindo de um valor mensal médio de R$ 55.198.315 em 2002, um ano antes do início da atual gestão, para a impressionante cifra de R$ 178.636.192 em 2008, ou exatos 148% de aumento.

Outro dado fundamental em uma negociação do serviço público é o percentual de comprometimento da folha de pagamento dos servidores, que no início do atual governo estava próximo ao limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% da arrecadação, atualmente foi reduzido para apenas 33% das receitas do Estado.

Esses números demonstram que o governo estadual tem plenas condições de repor as perdas salariais dos servidores concedendo um aumento geral de 18%; pois mesmo com este reajuste a folha de pagamento ficaria em torno de 39% da arrecadação, portanto, longe do limite máximo de 49% estabelecido em Lei.
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