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DEFESA CIVIL: "SITUAÇÃO AINDA ESTÁ SOB CONTROLE"; MADEIRA VAI A 17,73 METROS

Segunda-feira, 17 Fevereiro de 2014 - 15:12 | RONDONIAGORA


Números atualizados da Agência Nacional de Águas (ANA) relatam que o nível do Rio Madeira em Porto Velho, medido às 14 horas desta segunda-feira, subiu para 17,73 metros, um aumento de 12 centímetros em poucas horas.



Apesar da gravidade do problema, o gerente de comunicação do Corpo de Bombeiros de Rondônia, Demargli Freitas, disse, após reunião do Comando de Operações da Defesa Civil, que por enquanto o Governo descarta a possibilidade de decretar situação de calamidade pública por causa da cheia.

Embora os dados atuais mostrem que a enchente já atingiu mais mil famílias no Estado e o nível do Rio Madeira tenha atingido a cota histórica, o oficial afirmou que a situação ainda sob o controle dos órgãos envolvidos.  “O estado atual é de emergência. Calamidade publica é quando está num caos geral, e isso não é nossa realidade atual. Nós estamos naquele período de  atender a demanda. A partir do momento em que for detectado que a situação fugiu do controle dos órgãos que estão envolvidos, ai sim, passa a ser uma nova situação e se decreta uma nova atividade, mas no momento não há nenhuma visão do estado de calamidade publica.

Segundo a doutrina, calamidade pública é o reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.

Trânsito complicado

Se os órgãos da Defesa Civil ainda consideram a situação controlável, a população não atingida diretamente pela cheia começa a sentir pequenos problemas, principalmente no trânsito na região central da cidade. Nesta segunda-feira uma grande extensão de áreas do Bairro Areal sofreu alterações, como na Avenida Campos Sales a partir da Almirante Barroso, além da Alexandre Guimarães desde a Rogério Weber até proximidades da Faculdade São Lucas. A Rio de Janeiro no trecho a partir da Prudentes de Moraes foi interditada devido a enchente.

Na parte mais central de Porto Velho, como no TRE a situação virou verdadeiro drama, o que levou a direção a fechar atendimento ao público. O prédio está ilhado, assim como o anexo que fica na Rogério Weber.

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