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Defesa Civil continua buscas para encontrar vítima de desbarrancamento

Segunda-feira, 05 Outubro de 2015 - 09:36 | Assessoria


Defesa Civil continua buscas para encontrar vítima de desbarrancamento
O trágico acidente aconteceu no dia 27 de setembro, por volta das 16 horas, na comunidade ribeirinha de Bom Jardim, a cerca de 30 km de Porto Velho, euma área de difícil acesso. Gabriela Carril Tico, de dez anos brincava na parte inferior do barranco enquanto o irmão de oito anos e o tio de doze anos, estavam na parte superior, quando aconteceu o desbarrancamento e em que a menor foi soterrada. O secretário municipal de Programas Especiais e Defesa Civil, adjunto, Anderson Nanãm e o coordenador municipal de Defesa Civil, Marcelo Santos, e alguns técnicos estiveram no local para dar assistência à família e apoio nas buscas.



De acordo com a equipe da Sempedec a mãe relatou que também estava na parte superior do barranco com sua outra filha de um ano e dois meses no colo, ao perceber o desbarrancamento, soltou a criança numa parte segura e pulou para salvar as crianças. Porém, ao descer, avistou apenas os dois garotos que caíram no rio e estavam se afogando. E mesmo sem saber nadar, entrou na água e conseguiu puxar os meninos para a margem do rio. Gabriela, infelizmente, havia sido soterrada por se encontrar bem abaixo do terreno que se desprendeu. A mãe, Denise Menezes Carril, encontra-se desesperada pois até o momento o corpo de filha não foi encontrado.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local, mas segundo os militares, por se tratar de uma área de risco, com possibilidade de novos desbarrancamentos, apenas seria feito uma busca fluvial.

De acordo com a Sempedec desbarrancamento se deu pelo fenômeno "terras caídas" que é um fenômeno de erosão fluvial e muito comum na nossa região, ainda mais depois da última grande enchente. O coordenador Marcelo destacou ainda que o que agrava a situação é que com o desbarrancamento acontecendo desta forma, faz com que alguns trechos fiquem com uma camada superior mais fina, sujeito a desmoronamento. “Não tem como saber até que ponto é seguro para quem transita pela área”, explica o coordenador.

Durante toda a semana a Sempedec empreendeu esforços na tentativa de ajudar a encontrar a pequena Gabriela, mas até o momento não se teve sucesso. O secretário adjunto Nanãm colocou uma equipe para apoiar trabalhos que ainda não cessaram por parte do Município.

A Comunidade Bom Jardim é constituída por quarenta e duas famílias que sobrevivem basicamente da pesca. Rondoniagora.com

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