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Defesa Civil visita o Baixo Madeira e distribui mosquiteiros, água e cestas básicas

Quarta-feira, 16 Março de 2016 - 09:13 | RONDONIAGORA


Defesa Civil visita o Baixo Madeira e distribui mosquiteiros, água e cestas básicas
Os moradores dos distritos localizados no Baixo Madeira estão sendo visitados por uma equipe da Defesa Civil de Porto Velho que está monitorando o nível do rio, distribuindo mosquiteiros, água e cestas básicas, além de orientar sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. As informações foram repassadas pelo secretário Vicente Bessa, da Secretaria Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil nesta quarta-feira, quando o Rio Madeira registrou o nível de 15,15 metros.



A maior cota registrada pelo Rio Madeira neste ano foi de 15,54 metros, na última semana, segundo a Defesa Civil. No entanto, apesar de ter baixado, o órgão acredita que ainda haverá mudanças, tendo em vista o monitoramento que vem sendo feito nas regiões de Nova Mamoré. “Nós acreditamos que ainda vai subir 1 metro ou 1,5 metro, mas em cerca de dois ou três dias já baixa. Isso é normal nesta época do ano, são os chamados repiquetes”, afirma Vicente explicando que quando o rio atinge 15,50 metros precisa retirar as famílias atingidas pela cheia.

Segundo a Defesa Civil, os servidores que estão no Baixo Madeira devem chegar a Nazaré nesta quarta-feira e até a próxima semana, passarão por todos os distritos chegando em Demarcação, já na entrada do Rio Machado.

Em Porto Velho, onde o rio já chegou na última semana a 15,54 metros, cerca de 60 famílias já foram retiradas das zonas de risco. Algumas delas já tiveram as casas demolidas e outras foram levadas para casa de parentes ou encaminhadas para a Secretaria de Assistência Social (Semas) para serem inseridas nos programas sociais do governo. “Foram 38 casas demolidas das famílias que já receberam os apartamentos do governo. E esse tem sido uma das nossas dificuldades. A maioria só quer sair quando já for mudar para os apartamentos, mesmo com a casa atual praticamente alagada”, afirma Vicente.

Abunã

Uma das situações mais preocupantes, segundo Vicente, é em Abunã, onde já ocorreu até desbarrancamento na última semana. Segundo ele, uma família teve um cômodo da casa e a fossa atingidos, mas ninguém ficou ferido. Logo após o episódio, a família mudou do local. O secretária da Sempedec diz que a drenagem em Abunã é muito ruim, mas que deve usar máquinas para melhorar o escoamento da água, principalmente de vários bairros que já estão alagados. Rondoniagora.com

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