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Em cerca de 4 horas, Porto Velho registra 25% de toda a chuva esperada para janeiro

Quarta-feira, 09 Janeiro de 2019 - 12:40 | da Redação


Em cerca de 4 horas, Porto Velho registra 25% de toda a chuva esperada para janeiro

Em pouco mais de quatro horas, choveu cerca de 25% de toda a chuva esperada para o mês de janeiro, segundo informações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). No total, foram 92 mm registrados, o que deixou vários ruas e casas alagadas na Capital.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve apenas um chamado de um casal de idosos, de 82 e 84 anos, morador da Rua Jurupoca, Bairro Lagoa, Zona Leste da Capital, que teve a casa alagada. Os dois foram levados para a residência de parentes.

Equipes da Defesa Civil Municipal estão nas ruas acompanhando possíveis situações que possam necessitar do auxílio do órgão. Conforme Marcelo Santos, coordenador da Defesa Civil Municipal, o órgão tem foco no monitoramento nas áreas de alagação provocadas pelo aumento do nível do Rio Madeira, que já se aproxima dos 14 metros novamente, no entanto, quando ocorrem fortes chuvas como a desta quarta-feira, a equipe também auxilia do Corpo de Bombeiros disponibilizando a logística para retirar moradores de casas alagadas pelas chuvas.

“Desde a madrugada que chove muito isso vem ocasionar grandes prejuízos no trânsito em Porto Velho, inundando vias, residências. Isso acontece por conta de canais que atravessam a cidade toda e a drenagem acaba não sendo suficiente com chuvas acima da média e até pela grande quantidade de lixo jogada nos canais”, avalia o coordenador.

Drenagem
A Subsecretaria Municipal de Obras e Pavimentação (Suop) está desobstruindo bueiros e ampliando o número de galerias na cidade. Várias frentes de trabalho estão sendo realizadas para evitar que novos alagamentos aconteçam, mas, segundo a Suop, devido a elevação do nível do Rio Madeira, que marca 13,60 metros, o volume de água nos canais e igarapés também se elevou, impedindo o escoamento da água pluvial.

Ainda conforme Diego, é importante a colaboração da população para manter a cidade limpa. O descarte inadequado de eletrodomésticos, móveis e outros dejetos, nos canais, e o lixo jogado nas ruas acabam obstruindo o curso da água, causando alagações.

O secretário Diego Andrade Lage garante que, após as chuvas, o nível dos canais e igarapés diminuem, sendo possível o escoamento das águas. “Um exemplo é o cruzamento das avenidas Rio de Janeiro e Rio Madeira que estava alagado e, minutos depois que escorreu, voltou ao normal”.

Além da Suop, a Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) e a Defesa Civil Municipal continuarão trabalhando de forma intensiva para amenizar os transtornos causados pelas fortes chuvas.

Em cerca de 4 horas, Porto Velho registra 25% de toda a chuva esperada para janeiro
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