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Empresários indianos conhecem áreas da produção de café em Rondônia

Segunda-feira, 27 Julho de 2015 - 12:07 | Decom


Com uma população de 1,2 bilhão de habitantes, da qual 75% é vegetariana, a Índia busca em Rondônia a solução para alimentar tanta gente com qualidade e segurança. Foi com este objetivo que empresários indianos visitaram as áreas produtivas do estado, em especial, as regiões produtoras de café e soja.


Em Cacoal, o maior produtor de café de Rondônia, os empresários conheceram algumas lavouras, e pelo menos numa delas, na propriedade de Arnelei Kalk, que é uma unidade demonstrativa e de observação do café clonal com 20 mil covas, eles puderam andar pela área plantada e observar o desenvolvimento e a produtividade da cultivar BRS Ouro Preto. Orientados por técnicos da Emater e Seagri, eles visitaram o viveiro de mudas e receberam explicações sobre esta variedade (café clonal) e outras como o robusta, que também se adapta bem às condições de solo e clima rondonienses.
Entusiasmado com a performance da cafeicultura rondoniense, o secretário da Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, sempre lembra que essa produtividade é resultado de um importante trabalho de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolvido especialmente para Rondônia uma cultivar, um novo tipo de café – BRS Ouro Preto – com adaptabilidade e condições propícias ao solo e clima da região, que foram distribuídas nesta safra para parte dos 22 mil produtores de café conilon no Estado de Rondônia. Trata-se de um café clonal, modificado geneticamente, além de mais resistente a pragas e doenças, apresenta uma produtividade superior ao café convencional, o que é um fator a considerar neste desempenho produtivo da cafeicultura estadual.
Em Cacoal, o maior produtor de café de Rondônia, os empresários conheceram algumas lavouras, e pelo menos numa delas, na propriedade de Arnelei Kalk, que é uma unidade demonstrativa e de observação do café clonal com 20 mil covas, eles puderam andar pela área plantada e observar o desenvolvimento e a produtividade da cultivar BRS Ouro Preto. Orientados por técnicos da Emater e Seagri, eles visitaram o viveiro de mudas e receberam explicações sobre esta variedade (café clonal) e outras como o robusta, que também se adapta bem às condições de solo e clima rondonienses.
Os representantes daquele país, que tem a segunda maior população do planeta, disseram após a visita que levam uma impressão positiva de Rondônia. Citaram a logística para produção e transportes de grãos, observando que em relação à agricultura propriamente dita “temos possibilidades de fazer a compra de produtos, como o café e a soja e também investir no cultivo de grãos originários da Índia. Já fizemos teste para cultivar os grãos da Índia aqui no Brasil”, afirmou Ramesh Singh.
O secretário Padovani observa que há uma tendência natural para o aumento da produtividade do café clonal, visto que atualmente em Rondônia são 22 mil produtores estabelecidos numa área plantada de 95 mil hectares, dos quais apenas 9% deles estão adotando tecnologias e práticas culturais, como o emprego de cultivares melhoradas, controle fitossanitário (doenças e pragas), adubação, irrigação, condução de copa e boas práticas de colheita e pós-colheita.
Importante observar que apesar de registrar um recorde de produção do café conilon, Rondônia diminuiu sua área plantada, compensando este fato com a adoção de inovações tecnológicas, e técnicas modernas de irrigação e adubação, entre outras. Tudo isso foi levado em conta pelos empresários indianos que ficaram impressionados com tudo que viram.
Rondoniagora.com

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