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Endividamento de consumidores em Porto Velho mantém crescimento

Sexta-feira, 31 Julho de 2015 - 15:24 | Assessoria


Enquanto o percentual das famílias endividadas, em julho, em nível nacional, caiu -0,15, ficando em 61,9%, ante 62% de junho, o mesmo não ocorreu em Porto Velho, onde o número de famílias endividadas no mesmo período cresceu para 62,4%, ou seja, um crescimento de 1,5% em relação a junho. Com este resultado o endividamento de Porto Velho ultrapassou a média nacional sendo agora 0,8% maior que o endividamento nacional.


Entre as famílias com contas em atraso predomina o prazo acima de 90 dias, que representou 56% em julho, seguida das de até 30 dias que correspondem a 22,1%, e entre 30 e 90 dias que são 19,8%. Só 2,2% não sabem ou não responderam. O tempo médio de atraso voltou a subir dos 61,5 dias de junho para os 67 dias de julho.
Segundo o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Araujo Coelho, “o crescimento do endividamento por dois meses seguidos retrata as dificuldades da economia, a deterioração do nível de emprego e a incerteza sobre o futuro econômico, mas, nós, comerciantes, não podemos deixar de ser otimistas. Somos maiores do que a crise”.
Entre as famílias com contas em atraso predomina o prazo acima de 90 dias, que representou 56% em julho, seguida das de até 30 dias que correspondem a 22,1%, e entre 30 e 90 dias que são 19,8%. Só 2,2% não sabem ou não responderam. O tempo médio de atraso voltou a subir dos 61,5 dias de junho para os 67 dias de julho.
O nível de endividamento das rendas das famílias, em julho, teve a predominância das famílias sem dívidas (37,6%), seguido pelos de famílias pouco endividadas (34,5%), os mais ou menos endividados foram 24,7% e os muito endividados permaneceram no mesmo patamar, 3,1%. O tempo médio de comprometimento da renda também permaneceu em 6,6 meses.
Os cartões de crédito continuaram liderando como principal fonte de endividamento (60,9%), sendo acompanhado pelos carnês (44,3%). Depois deles, o crédito consignado (13,7%), o crédito pessoal (9,1%) e, por fim, o financiamento de carro (5,5%).
O Departamento Econômico da Fecomércio considera que os números são reflexos diretos do aumento das dificuldades de acesso ao crédito, bem como das taxas de juros mais elevadas que diminuem a produção e o consumo, tornando o cenário menos favorável e influindo nas perspectivas futuras. Rondoniagora.com

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