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Endividamento sobe pelo terceiro mês consecutivo na Capital

Quarta-feira, 26 Agosto de 2015 - 14:33 | Assessoria


No mês de agosto a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), de Porto Velho, elaborada pela Fecomércio Rondônia com a CNC (Confederação Nacional do Comércio), aponta que pelo terceiro mês consecutivo o endividamento das famílias subiu, embora pouco, somente 0,6%, mas, o suficiente para superar a média brasileira.


Segundo o presidente da Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, “os números são reflexos das medidas de ajuste econômico e do crédito mais caro e difícil. Com condições e perspectivas menos favoráveis e redução do emprego e nos rendimentos dos trabalhadores, há um aumento no peso das dívidas no orçamento familiar e uma percepção pior das famílias em relação ao seu endividamento”.
O percentual de famílias que relataram ter dívidas indica que a maior parte delas está concentrada em cartões de crédito (55,6%) e carnês (44,2%) e depois são relevantes apenas as dívidas com crédito consignado (10,6%) e crédito pessoal (7,2%).
Segundo o presidente da Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, “os números são reflexos das medidas de ajuste econômico e do crédito mais caro e difícil. Com condições e perspectivas menos favoráveis e redução do emprego e nos rendimentos dos trabalhadores, há um aumento no peso das dívidas no orçamento familiar e uma percepção pior das famílias em relação ao seu endividamento”.

INADIMPLÊNCIA

Entre as famílias só 26,3% possuem contas em atraso. Predominam as com mais de 90 dias que são 56,7%, seguidas das contas de até 30 dias (25,4%) e com atraso entre 30 e 90 dias (17,3%), enquanto somente 0,5% não sabe ou não respondeu.
O tempo médio de atraso subiu dos 61,5 dias de julho para 65,6 dias de agosto. O nível de comprometimento das rendas das famílias, em agosto, teve a predominância das famílias com rendas não comprometidas (37,1%), seguido pelas famílias pouco endividadas (35,3%), os mais ou menos endividados foram 22,9% e os muito endividados 4,7%. O tempo médio de comprometimento da renda, porém, teve uma queda de 6,6 meses para 6,3 meses.
O Departamento Econômico da Fecomércio estima que, com a percepção de aumento da inflação e a incerteza econômica é normal que hajam impactos negativos sobre os indicadores de inadimplência que, segundo preveem, não devem ter variações significativas, porém, também não devem melhorar muito no curto prazo.
Rondoniagora.com

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