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ESCOLAS DE ROLIM DE MOURA SOFREM COM FALTA DE MERENDA, MATERIAL DE LIMPEZA E ATÉ PAPEL PARA AS PROVAS

Sexta-feira, 11 Setembro de 2015 - 08:55 | RONDONIAGORA


ESCOLAS DE ROLIM DE MOURA SOFREM COM FALTA DE MERENDA, MATERIAL DE LIMPEZA E ATÉ PAPEL PARA AS PROVAS

Um grupo de professores esteve reunido na manhã desta sexta-feira, 11, na Câmara de Vereadores para denunciar mais uma vez o abandono das escolas municipais de Rolim de Moura. A situação é dramática porque os alunos estão sem merenda, faltam materiais de limpeza básicos e itens de higiene pessoal como sabão e papel higiênico, e há até o risco de desabamento, conforme laudos do Corpo de Bombeiros pela falta de manutenção da infraestrutura de algumas unidades escolares. “Fui até a secretária pedir sabão em pó e ela me mandou comprar fiado na praça”, explicou uma professora ao vereador Juninho do Frigorífico (PSD), presidente da Câmara.


Greve geral a partir do dia 17

Greve geral a partir do dia 17

A situação da Educação deve piorar a partir do dia 17. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Zona da Mata (Sinsezmat) aprovou em assembleia a paralisação de todo o quadro de funcionários nesta data. A entidade acusa a gestão do prefeito Luizão do Trento (PSDB) de apropriação indébita. Ele pagou a folha dos servidores, mas não repassou R$ 732.541,45 referente aos convênios de Saúde Bucal, Comércio e Prestação de Serviços e a contribuição sindical. A Câmara de Rolim de Moura instaurou um procedimento investigatório para apurar a denúncia do sindicato.

Responsabilidade não é sua

O prefeito Luizão do Trento repassou a responsabilidade pelos problemas dos servidores e das escolas para a gestão anterior. Sustenta que recebeu o município com dívida de R$ 18 milhões, mas não consegue explicar quais são os débitos e a quem o município deve. Um levantamento da Câmara comprova que nos primeiros dias que assumiu o mandato, o prefeito Luizão pagou mais de R$ 1,3 milhões para vários fornecedores da Saúde, Educação, Ação Social e Gabinete. Mas a Câmara suspeita de problemas com essas operações, já que as empresas, mesmo recebendo, recusam-se a atender a municipalidade. O posto de combustível (Posto Amazonas) recebeu R$ 21.236,11 e não quer mais atender a prefeitura. O mesmo acontece com outros fornecedores.  “A Câmara já está investigando tudo”, explicou o vereador Juninho. Além do presidente da Casa, participaram da reunião com os professores os vereadores Sergio Sequessabe (PSD), Jairo Benetti (PSD), Gerson Bastos (PSL), entre outros.

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