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Estado ainda não passou pelo pico do Coronavírus, mas Porto Velho já, diz Agevisa

Quarta-feira, 26 Agosto de 2020 - 09:22 | da Redação


Estado ainda não passou pelo pico do Coronavírus, mas Porto Velho já, diz Agevisa

Rondônia ainda não passou pelo pico do Coronavírus, segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). O órgão informou que por mais que o Estado tenha tomado medidas preventivas logo no início da pandemia, é provável que os casos no interior aumentem. Porto Velho, de uma forma geral, saiu do pico da doença.

Segundo o coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), Kerry Alesson, Rondônia está em fase ascendente do número de casos no interior do Estado. “Não temos como garantir que Rondônia já entrou no pico da doença. Precisamos entender que temos várias epidemias dentro dessa pandemia, e o estado por mais que tenha tomado medidas preventivas logo no início da pandemia, de fato os números demoraram um pouco mais para iniciar aqui, então o mais provável é que os casos no interior aumentem, principalmente se não forem tomadas medidas mais restritivas”, explicou o coordenador.

Questionada se o Estado tem um prognostico de quando Rondônia deve começar a diminuir o número de casos confirmados, a coordenadora estadual de influenza e covid-19, Flávia Serrano, disse que normalmente toda curva quando sobe, o natural dela é cair, o que vem acontecendo com outros países, porém o Brasil vem se comportando de maneira diferente, na Itália, por exemplo, a curva atingiu um pico e caiu. “No Brasil estamos em uma fase contínua de casos, não temos prognóstico de quando vai começar diminuir”, esclareceu.

O coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) ressaltou que Porto Velho de uma forma geral saiu do pico, iniciou um processo de descida da doença, porém ela está numa fase de estabilização, fase contínua de casos. “Nós não temos como garantir, dentro dessa fase, a ascendente nem a descendente. Essa avaliação precisa ser feita em longo prazo, observando no mínimo o comportamento de seis semanas epidemiológicas anteriores”, finalizou Kerry Alesson.

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