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Fecomércio atuará no Plano de Contingência da Prefeitura para enchentes

Terça-feira, 19 Janeiro de 2016 - 10:49 | Assessoria


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Rondônia (Fecomércio-RO) mais uma vez atuará como parceira da Prefeitura de Porto Velho nos trabalhos de mobilização da Defesa Civil para as enchentes do rio Madeira de 2016. Na cheia de 2014, a Federação de maneira decisiva nas discussões de prevenção, assistência e reconstrução da cidade.



“A enchente do rio Madeira é de repercussão geral porque impacta todos os setores. O Comércio da capital sofreu inúmeros prejuízos e até hoje a cidade se ressente da cheia de 2014. Apesar de ser apenas uma possibilidade, é uma ameaça real e precisamos estar alerta e fortalecidos para evitar danos maiores”, disse o presidente da federação, Raniery Coelho.

PLANO

O Plano de Contingência para enchentes 2016 foi apresentada na manhã desta terça-feira 19.01, no auditório da Fiero, em Porto Velho por representantes da Defesa Civil municipal à representantes da Aeronáutica, Infraero, Fecomércio-RO, Bombeiros Militares, Prefeitura e à imprensa local. O plano demonstra que o Município está muito mais preparado do que em 2014, quando sequer possuía uma secretaria para administrar esse tipo de crise e recursos financeiros.

O secretário da SEMPEDEC (Secretaria Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil), Vicente Bessa disse que o nível do rio Madeira mantêm-se estável, mas alguns acontecimentos requerem das autoridades uma atenção maior. “Tivemos na semana passada a enchente em Ji-Paraná e Guajará-Mirim, o rompimento de um canal na estrada do Areia Branca, abalos sísmicos no Peru, rompimento de barragem em Minas Gerais. São ocorrências que evidenciam anormalidade”, disse.

Atualmente o rio Madeira está com 10,83m, dois metros abaixo do nível aferido no mesmo período em 2014. O problema é que o nível está subindo 40 cm ao dia, em decorrência das chuvas que estão ocorrendo em outras regiões da Bacia que são afluentes do rio Madeira. O Plano de Contingência mapeou 12 áreas de risco que vai desde a região Abunã, no Alto Madeira, até o distrito de Demarcação, região ribeirinha do Baixo Madeira. A remoção de algumas famílias deve começar tão logo seja ultrapassada a cota dos 14m.

CHEIA

A cheia de 2014 possui números que dão a dimensão do estrago que causou: atingiu três distritos da área rural, quatro distritos da região ribeirinha, afetou mais de 30 mil famílias, desabrigou mais de duas mil dessas famílias e desalojou mais de 7 mil até o dia 30 de março daquele ano. Até hoje há famílias que continuam morando em barracas e muitas delas ainda continuavam a beber água contaminada. O rio Madeira cravou a incrível marca de 19,74m, a maior já registrada do rio nos séculos XX e XXI, segundo os especialistas da área.

ESTRUTURA

Caso ocorra a enchente em 2016, a Prefeitura e os parceiros terão de dispor de recursos materiais consideráveis para atendimento e remoção das famílias atingidas. O Plano de Contingência prevê até mesmo a utilização de um helicóptero para agilizar essas ações. Além da aeronave, o projeto prevê a utilização de 20 voadeiras, 500 barracas, 300 mil litros de óleo dieses, sete geradores de energia, dez caminhões baú, quatro balsas, 15 barcos e três minicarregadeiras, além de água mineral, cestas básicas, colchões e 100 mil litros de gasolina.
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