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Governo espera que aumento de leitos viabilize retorno da Capital para a fase 2

Terça-feira, 30 Junho de 2020 - 16:02 | da Redação


Governo espera que aumento de leitos viabilize retorno da Capital para a fase 2

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (30), o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, detalhou o cenário da pandemia do Coronavírus em Rondônia. Já o secretário de Finanças de Rondônia, Luís Fernando Pereira, informou que os municípios serão fiscalizados para que sejam cumpridas as determinações da Fase 1 do decreto de enfrentamento a Covid-19, que passará a valer nesta quarta-feira (1).

Segundo Fernando Máximo, na última semana o Estado conseguiu aumentar 17 novos leitos de UTI na capital, sendo 12 no hospital de campanha e mais cinco no Hospital Samar. “Estamos muito próximo de inaugurar mais 10 leitos de UTI no hospital de campanha, estamos terminando alguns reparos e nesta quarta-feira (1) vamos anunciar esses novos leitos. Em menos de uma semana nós vamos ter colocado 27 novos leitos em Porto Velho para atender pacientes com a Covid-19”, garantiu Fernando Máximo.

Taxa de ocupação de UTI

De acordo com o secretário, a taxa de ocupação de leitos de UTI no Cemetron chegou a 100%, Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) 80%, Samar 70%, Hospital João Paulo II 87%, Hospital de Amor 100% e Hospital Regional de Cacoal 100%. “Isso nos dá um total, na primeira macro região, de 81,4% de taxa de ocupação de leitos de UTI e na macro região dois 92%”, disse Fernando Máximo.

Segundo a Sesau, a capital conta com 18 leitos vagos de UTI sendo três no hospital de campanha, sete na AMI, um no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, um no Hospital João Paulo II e seis no Samar.

Atualmente, Porto Velho conta com 119 leitos clínicos disponíveis para internação em caso de necessidade, segundo o secretário. UTI 18 vagos em Porto Velho.

Servidores

No total, 563 servidores da Sesau estão afastados de suas funções, entre eles casos confirmados, suspeitos e do grupo de risco.

No Hospital João Paulo II, o número de profissionais infectados com a Covid-19 caiu para oito. A Sesau informou ainda, que 749 servidores que foram infectados com a doença já foram curados e voltaram ao trabalho. Somando os trabalhadores do estado e município o número de colaboradores curados chega a 1.293.

Sobre contratação de servidores, Fernando Máximo disse que atualmente o maior problema que a secretaria enfrenta, é em relação à contratação de médicos que está em falta. “A gente conclama a esses profissionais para somar com nossas equipes, nós precisamos unir forças”, enfatizou.

Fernando Máximo destacou que o próximo passo da secretaria é colocar para funcionar o Centro de Reabilitação de Rondônia (CERO). “Foi feito uma reforma em toda estrutura por empresários da capital. O hospital já está na fase final dos ajustes para inaugurar. O local está preparado para serem implantados leitos de UTI. Nós temos bombas de infusão, temos monitores multiparâmetro e ventiladores mecânicos, faltando apenas médicos para tratarem dos pacientes”, disse.

Questionado pelo RONDONIAGORA se o Estado pretende obrigar os municípios a cumprirem as determinações a Fase 1, o secretário de Finanças de Rondônia, Luiz Fernando Martins, afirmou que haverá fiscalização. “Por ser um decreto Estadual, os municípios serão fiscalizados”, diz.

O secretário disse ainda, que as fiscalizações ocorrem, sempre que possível, em conjunto com os municípios.

Luiz Fernando informou que o Estado está se preparando para dar uma folga ainda maior em termos de leitos. “O tempo para que a taxa de ocupação suba de 80% para 100% mantida a taxa de demanda de leitos de UTI é de 30 dias. Então, há tempo para fazer os ajustes seja nas medidas de distanciamento social, no aumento de leitos, detecção e isolamento precoce dos casos por testagem ou através das medias de padronização terapêutica para evitar os agraves da doença”, explicou o secretário.

Mudar de estratégia todo tempo, segundo o secretário, gera insegurança e baixa adesão. “Então, o que a gente está buscando é manter as medidas funcionando porque está dando certo”, disse.

O secretário enfatiza que a expectativa é que o Estado possa retornar para a segunda fase do decreto nos próximos 14 dias. “Isso por causa do aumento de leitos e pelas providências tomadas. A partir daí, ultrapassando o pico da pandemia na segunda quinzena de julho, nós esperamos evoluir para a terceira fase e depois finalmente para a fase quatro quando estaremos na nova normalidade porque estamos trabalhando para isso”, finalizou Luiz Fernando Pereira.

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