Geral
Grito dos Excluídos deste ano faz crítica ao capitalismo
Sexta-feira, 02 Setembro de 2016 - 08:42 | Da redação
Com o lema Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata, baseado em um discurso feito pelo Papa Francisco na Bolívia, o tradicional Grito dos Excluídos pretende este ano criticar o sistema capitalista. O evento ocorre sempre no dia 7 de setembro e é organizado por movimentos sociais e pelas pastorais católicas.
Esse sistema é insuportável. É um sistema que seleciona aqueles que merecem e os que não merecem, os que podem e os que não podem. É um sistema que exclui e gera grande massa de humanos vivendo nas periferias do mundo, sem acesso ao que é fundamental e necessário à vida. E leva uma grande massa a se contentar com as migalhas que caem da mesa. É um sistema que nega à grande maioria das pessoas os acessos às condições básicas, disse Dom Milton Kenan Junior, bispo da Diocese de Barretos.
Soniamara Maranhão, do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), disse que o grito traz um clamor de um sistema que precisa ser destruído e de um novo projeto que precisa ser construído pelos trabalhadores.
Em 24 estados
O Grito dos Excluídos ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizadaRovena Rosa/Agência Brasil
Como o evento ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizada, a programação total ainda não foi toda divulgada. Na capital paulista, o único evento divulgado até o momento é uma missa na Praça da Sé, a partir das 9h, seguida por uma caminhada que passará por alojamentos de imigrantes.
Segundo Ari Alberti, da coordenação do Grito dos Excluídos, o evento existe há 22 anos e nasceu com a ideia de que é preciso construir um projeto popular de sociedade, uma outra proposta onde a vida seja colocada em primeiro lugar e não a economia.
Passados esses 22 anos a gente percebe que as mudanças estruturais não aconteceram. Houve melhorias, mas nós queremos mudanças, disse Alberti, durante entrevista coletiva em São Paulo para apresentar o tema do evento deste ano.
Esse sistema é insuportável. É um sistema que seleciona aqueles que merecem e os que não merecem, os que podem e os que não podem. É um sistema que exclui e gera grande massa de humanos vivendo nas periferias do mundo, sem acesso ao que é fundamental e necessário à vida. E leva uma grande massa a se contentar com as migalhas que caem da mesa. É um sistema que nega à grande maioria das pessoas os acessos às condições básicas, disse Dom Milton Kenan Junior, bispo da Diocese de Barretos.
Soniamara Maranhão, do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), disse que o grito traz um clamor de um sistema que precisa ser destruído e de um novo projeto que precisa ser construído pelos trabalhadores.
Em 24 estados
O Grito dos Excluídos ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizadaRovena Rosa/Agência Brasil
Como o evento ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizada, a programação total ainda não foi toda divulgada. Na capital paulista, o único evento divulgado até o momento é uma missa na Praça da Sé, a partir das 9h, seguida por uma caminhada que passará por alojamentos de imigrantes.
Segundo Ari Alberti, da coordenação do Grito dos Excluídos, o evento existe há 22 anos e nasceu com a ideia de que é preciso construir um projeto popular de sociedade, uma outra proposta onde a vida seja colocada em primeiro lugar e não a economia.
Passados esses 22 anos a gente percebe que as mudanças estruturais não aconteceram. Houve melhorias, mas nós queremos mudanças, disse Alberti, durante entrevista coletiva em São Paulo para apresentar o tema do evento deste ano.