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Idosa foge de casa com medo do filho e pede ajuda à Polícia

Segunda-feira, 13 Junho de 2016 - 12:38 | Da Redacao


Em Ouro Preto do Oeste uma idosa adoentada e cansada de sofrer maus tratos e tentativas de agressões, praticadas por um filho de 37 anos, saiu de casa desde o domingo, 8 de maio, Dia das Mães, alugou um imóvel em outro setor da cidade e recorreu ás autoridades policiais temendo que seu filho cumpra com a ameaça que fez de dar fim a vida dela e de um sobrinho também idoso, que cuida dela.

A idosa Santa M.R., de 66 anos disse que seu filho N.P.R., só aparece em sua casa na data em que ela está para receber a aposentadoria, depois desaparece e passa um período bebendo cachaça e consumindo drogas. “Ele só quer o dinheiro meu, e se eu não der, ele mete o pau em mim. Quando fica assim o derradeiro dinheiro que eu tenho eu pego e dou pra ele me deixar em paz”, contou a idosa.

A idosa diz que sempre que seu filho aparece em sua casa é um tormento sem fim. “Ele chega em casa e fica brigando, pulando muro, quebrando as coisas e me xingando de imundice, de sem vergonha. Eu dou comida, dou roupa pra ele, arrumo água pra ele tomar banho e ele fica fazendo isso comigo”, delatou.

“Eu dei a ele cem ‘conto’ no dia das mães pra poder se virar e ele foi fazer farra na casa de um cara, bebeu cachaça e quando foi de noite ele veio fazer isso comigo jogando uma telha em mim que eu aparei com a mão. Ele também jogou a garrafa e estalou os cacos de vidro, e se pega em mim eu tinha me cortado toda”.

Na delegacia, dona Santa pediu ajuda e diz que não aguenta mais as agressões do filho. “Eu não tenho força, sou fraquinha e só vivo doente com problema de pressão alta, tenho um machucado na perna. Eu saí de casa e meu sobrinho alugou uma casa pra nós não morrer lá dentro já ta com 17 anos que vivo nessa luta, ele não me deixa em paz”.

O sobrinho de dona Santa, de iniciais A. S. de 65 anos, que também é aposentado, disse que na última aparição de seu sobrinho ele teve de correr e se esconder num quintal vizinho, temendo sofrer alguma agressão mais grave. “Ele quer bater, quer meter o pau, fica falando que vai matar até que a gente dá dinheiro e ele sai pra rua”, lamentou.

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