Iluminação de Natal na Capital será inaugurada domingo, mas trabalhos avançam pouco

Mesmo com a promessa de decoração natalina na Capital, um investimento de R$ 2,5 milhões, os principais pontos da cidade ainda estão “apagados”. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), Antônio Geraldo Affonso, na Praça das Caixas D’Água, por exemplo, a decoração deveria ser concluída nesta segunda-feira, mas apenas algumas luzes estão sendo instaladas.

Sem acreditar no valor do serviço, o comerciante Severino Mendes dos Santos, 59 anos, se adianta em afirmar: “É triste ver que nossa cidade está abandonada. Eles querem nos enganar com ‘meio metro’ de pisca-pisca? A essa altura já era para a cidade estar toda iluminada e enfeitada, como algumas cidades do interior. Faz até vergonha uma capital estar desse jeito”, disse o portovelhense.
No Mercado Cultural, foi colocada uma fachada de luzes e notas musicais no topo do prédio. A Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ainda não recebeu nenhum artefato luminoso. Affonso afirma que as luzes só serão acesas a partir do próximo dia 6. “Se acendermos antes da inauguração, os vândalos destroem”, justificou.
Sem acreditar no valor do serviço, o comerciante Severino Mendes dos Santos, 59 anos, se adianta em afirmar: “É triste ver que nossa cidade está abandonada. Eles querem nos enganar com ‘meio metro’ de pisca-pisca? A essa altura já era para a cidade estar toda iluminada e enfeitada, como algumas cidades do interior. Faz até vergonha uma capital estar desse jeito”, disse o portovelhense.

Desmotivados, os lojistas também estão atrasados com as decorações, nem mesmo as vitrines foram pintadas para atrair o consumidor com o tema de Natal. “Na verdade, este ano vai ser bem mais simples. Vamos fazer, mas sem muitos enfeites”, disse a responsável por uma loja da Avenida 7 de Setembro, Viviane Braga.

Na Zona Sul de Porto Velho o clima natalino ainda não chegou. “A crise está complicada, todo mundo guardando o pouco que tem. Antigamente a gente se programava, e o consumidor deixava para comprar nesta época, agora até o ramo de confecções e calçados está sentindo a baixa nas vendas em relação ao que era antes. Se nem a prefeitura ainda não decorou, a gente também fica desmotivado, sem clima”, desabafou a lojista Núbia Simplício.