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Incidência de câncer aumenta procura por doação de plaquetas em Rondônia

Terça-feira, 18 Julho de 2017 - 15:10 | da Secom/RO


Incidência de câncer aumenta procura por doação de plaquetas em Rondônia

Com o início do funcionamento do Hospital de Câncer de Barretos há cinco anos em Porto Velho e por Rondônia estar no ranking da incidência de cânceres, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) viu crescer também a demanda por plaquetas, que são células sanguíneas produzidas na medula óssea, importantes para a formação de coágulos de sangue impedindo uma hemorragia.



“O sangue é composto por glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, além de plasma e plaquetas. As plaquetas ajudam no controle de sangramentos e parte delas pode ser doada sem causar prejuízo saúde do doador”, disse Orleans, explicando que o processo que permite a separação e a coleta de plaquetas chama-se aférese. O tempo para este processo chega a 1h20 ou um pouco mais, conforme o processamento da máquina, enquanto a doação de sangue é de 15 minutos.

Somam-se a isso, os quadros de hemorragias trans-operatórias, que fazem com que a Fundação esteja sempre convocando doadores especificamente para este fim, pois há requisitos diferentes, como ter acesso venoso calibroso (dilatado), ter doado sangue duas vezes no ano e precisa fazer doação antes para os exames de rotina, incluindo contagem de plaquetas (tem que ter 200 mil) e não poder estar com a hemoglobina baixa. Só depois desse processo, ele é conduzido para a máquina que faz a seleção (aférese). Os demais requisitos são os mesmos da doação de sangue normal, como pesar mais de 50 quilos, ter entre 18 e 65 anos, entre outros. A necessidade de ter doado duas vezes no ano é para garantir melhor segurança quanto à qualidade das plaquetas.

“O sangue é composto por glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, além de plasma e plaquetas. As plaquetas ajudam no controle de sangramentos e parte delas pode ser doada sem causar prejuízo saúde do doador”, disse Orleans, explicando que o processo que permite a separação e a coleta de plaquetas chama-se aférese. O tempo para este processo chega a 1h20 ou um pouco mais, conforme o processamento da máquina, enquanto a doação de sangue é de 15 minutos.

Ainda para a melhor qualidade das plaquetas, a orientação é para que o doador coma bastante frutas, em especial as vermelhas, que controlam a imunidade, tome bastante líquido no dia anterior e evite estresse. Quanto à quantidade de doações, que podem ser feitas com intervalo de apenas 48 horas e até 24 por ano, pelo protocolo da Fhemeron são 12 doações por ano ou uma vez por mês.

O motorista Rodrigo Diego, 27 anos, é doador de plaquetas há dois anos. Segundo ele, a prática começou por iniciativa própria, sem que houvesse necessidade de algum parente ou conhecido.

Pelo processo de aférese, o sangue é bombeado para uma máquina, fazendo a seleção das plaquetas, num ritmo de 90 mls por minutos; e depois retorna à corrente sanguínea do doador em 120 mls por minuto, daí a necessidade do acesso venoso calibroso para a livre passagem do fluxo.

A Fhemeron atende a todas as redes hospitalares de Rondônia, com coletas em Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena. O horário de funcionamento é das 7h15 às 18h30, de segunda a sexta-feira.

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