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JIRAU: Moreira recomenda diálogo entre governo e consórcio

Terça-feira, 26 Maio de 2009 - 15:23 | RONDONIAGORA.COM


Brasília, 26/mai/2009 – O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) manifestou hoje preocupação com a paralisação das obras de construção da usina de Jirau, no rio Madeira. Segundo ele, a suspensão dos trabalhos é um grande problema para o estado, e precisa ser resolvido com a máxima urgência, “sob pena de um prejuízo incalculável, social e econômico”. Ele recomenda mais diálogo entre o governo estadual e o consórcio Energia Sustentável do Brasil – responsável pelas obras – para que o impasse seja resolvido o mais breve possível.



Moreira elogiou a postura do governo do estado de apresentar algumas condicionantes para liberar as obras de Jirau, mas alertou que a intransigência pode gerar prejuízos para Rondônia. “Achei até legítimo que o governador (Ivo Cassol), em determinado momento, colocasse uma cartada na mesa para regularizar o problema da reserva do Bom Futuro, e o resultado foi positivo. O ministro (do Meio Ambiente, Carlos Minc) já declarou – inclusive em audiência pública – que as mais de cinco mil famílias vão continuar lá, isso é um avanço”, registrou.

“Eu sou defensor da usina de Jirau, sou defensor da usina de Santo Antonio, como sou defensor de todo e qualquer grande investimento que possa ser levado para o estado de Rondônia, porque gera emprego, esta é minha preocupação principal”, diz o deputado. Ele argumenta que, além de gerar milhares de empregos e riquezas para o estado, Jirau é uma obra importantíssima para o Brasil. “O Brasil corre risco de apagão elétrico no futuro, e essas obras (do Madeira) é que vão livrar o país desse risco”, observou.

Moreira elogiou a postura do governo do estado de apresentar algumas condicionantes para liberar as obras de Jirau, mas alertou que a intransigência pode gerar prejuízos para Rondônia. “Achei até legítimo que o governador (Ivo Cassol), em determinado momento, colocasse uma cartada na mesa para regularizar o problema da reserva do Bom Futuro, e o resultado foi positivo. O ministro (do Meio Ambiente, Carlos Minc) já declarou – inclusive em audiência pública – que as mais de cinco mil famílias vão continuar lá, isso é um avanço”, registrou.

Por outro lado, o deputado defende um entendimento entre as partes envolvidas, de maneira que os interesses do estado estejam acima de quaisquer outras questões. “Me parece que o governo está puxando muito a corda - que pode romper, o que não é bom para Rondônia. Até porque são milhares de pessoas que estão empregadas, e, se o governo exigir muito, vai acabar gerando um desemprego muito grande, e o governo vai ser responsabilizado indiretamente por isso”, alertou.

Para solucionar o conflito, Moreira diz que são necessários apenas compreensão, boa vontade e muito diálogo. “O governo precisa sentar à mesa de negociações, conversar, dizer o que quer, transigir naquilo que for possível – sempre no limite da lei -, e do outro lado, o consórcio também precisa mudar naquilo que for possível”, concluiu.
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