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Moradores da Vila da Candelária, na capital, reclamam do abandono por parte do poder público

Quinta-feira, 01 Dezembro de 2016 - 17:30 | da Redação


Moradores da Vila da Candelária, na capital, reclamam do abandono por parte do poder público

Há cinco anos morando na Vila da Candelária, Bairro Triângulo, em Porto Velho, o pintor Cleiton Araújo Caetano, já não sabe mais a quem recorrer com relação ao saneamento do conjunto residencial onde vive. As fossas e sumidouros, desde que as casas foram entregues, estão sempre enchendo causando transtornos à população.

“Somente neste período em que estou aqui, já tive que mandar secar por cinco vezes. O prejuízo é tremendo, já que o preço que as empresas cobram para isso é de R$ 170 a R$ 200. Assim não tem quem aguente”, reclama o morador.

São 99 famílias morando nas casas do programa habitacional popular, e mais 249 famílias que foram encaminhadas para os apartamentos. Segundo o líder comunitário, Moisés Soares, todos foram retirados de áreas de risco nos Bairros Cai N’água e Baixa da União, próximo ao Centro da cidade.

“Quando enche o sumidouro muitas vezes somos obrigados a mandar a água servida para a rua, porque não temos como ficar com a água suja transbordando e alagando a casa. Já tem seis anos que fomos realocados aqui, e disseram que teríamos a escritura das nossas casas, mas até hoje, sai gestão e entra gestão, e ninguém resolve o problema”, conta Soares.

Os moradores reclamam ainda da ausência de uma unidade de saúde no bairro. “A única que tem é lá perto da usina, na Estrada do Santo Antônio, mas é tão longe que não atende à necessidade e urgência da comunidade”, diz o líder comunitário. Além disso, a falta de policiamento também incomoda a população. “Segurança aqui só mesmo com a união dos próprios moradores, porque a polícia só vem depois que algo mais grave acontece”, completa.

Outra reivindicação é o abandono do antigo prédio da associação dos moradores, que poderia fazer parte de algum projeto de compensação, já que foi atingido pela enchente de 2014, isolado por se tratar de área de risco, e nenhuma providência foi tomada para o planejamento de um novo local para a instalação da sede.

Moradores da Vila da Candelária, na capital, reclamam do abandono por parte do poder público
Problemas são grandes, diz o morador Moisés Soares
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