Moradores reclamam e Sesdec promete intensificar patrulhamento policial na áreas rurais de Porto Velho

Muitos moradores da área rural de Porto Velho têm reclamado do aumento da criminalidade na região, com ondas de assaltos a residências, furto e roubo de veículos. Com isso, eles pedem maior fiscalização, com a presença de viaturas na localidade. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), já existe um patrulhamento, inclusive aéreo, para coibir a ação de criminosos, mas deve intensificar as ações. A Sesdec também afirma que entrará em funcionamento um observatório criminal para melhorar o planejamento da ações das polícias Civil e Militar.

Segundo o secretário Antônio Carlos Reis, a patrulha rural terrestre recebe o apoio de fiscalização aérea para facilitar a visualização de criminosos ou de ações suspeitas. “O trabalho vem sendo realizado. O problema é que muitas vezes, a polícia não pode estar em todos os lugares. Ela passa numa determinada linha, e não pode estar no mesmo momento em outra linha. Aí as pessoas acabam achando que não está havendo o patrulhamento. Mas tem havido sim”, garante o secretário.

Reis explica ainda que muitas ações estão sendo executadas para diminuir os índices de criminalidade, tanto na área urbana, quanto na rural. “É claro que a gente tem percebido uma maior movimentação dos criminosos. O que temos feito é planejar da melhor maneira possível, verificar quais são os pontos mais críticos e direcionar o policiamento”, afirma.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Ênedy Dias, dias que por turno, toda a cidade de Porto Velho, tem em média 30 equipes trabalhando. No caso do aumento da criminalidade na área rural, o comandante atribui, em parte a uma maior fiscalização da área urbana. “A PM está fazendo uma grande pressão em cima dos criminosos na área urbana. E eles não estão conseguindo êxito aqui e estão partindo para área rural. É claro que a Polícia Militar vai verificar essa situação, do aumento dessa criminalidade nas adjacências para intensificar o policiamento nessas áreas”, garante o coronel.

Observatório criminal

A expectativa maior do secretário é da entrada em funcionamento do observatório criminal, ainda sem data definida. Conforme Reis, semanalmente serão feitas reuniões com a Polícia Civil e Militar para traçar estratégias para limitar melhor quais são as áreas mais críticas. “A gente já tem isso, mas as vezes a gente perde um determinado tempo, uma objetividade maior, uma otimização do emprego do efetivo, porque não sabemos melhor delimitar essas áreas. Com esse observatório poderemos fazer um mapeamento melhor e atuar de forma mais concreta nas áreas que realmente precisam”, garante o secretário que diz que o software está em fase final de desenvolvimento.