Nova fase da Operação Cascão acaba com bando no Cone Sul

A cidade de Cerejeiras amanheceu agitada. A Polícia Civil desencadeou a segunda fase da Operação Cascão, para o cumprimento de 10 mandados de prisão.

De acordo com a Polícia Civil de Cerejeiras, a Operação Cascão teve início em dezembro de 2015, e na sua primeira fase, investigava Gilmar Paulinho Ritter, o “Cascão, por tráfico de drogas. A primeira prisão foi realizada em 6 de janeiro de 2016 em Cerejeiras, quando a polícia abordou 3 pessoas, que compravam drogas na cidade.

Ainda segundo a Polícia, duas pessoas de Vilhena foram presas comprando drogas para um detento. A terceira pessoa abordada não foi presa, mais será processada por tráfico de drogas. Em 30 janeiro desse ano, ainda na primeira fase da operação, a Justiça decretou a prisão preventiva de “Cascão”, que permanece preso, por tráfico e associação ao tráfico.

Nessa segunda fase foram expedidos dez mandados de prisão, um deles para o próprio “Cascão” por receptação e organização criminosa. Ele era considerado o principal traficante da região do Cone Sul. Dos dez mandados, oito eram para membros da organização criminosa de “Cascão”. Duas pessoas apenas compravam para revender.

Toda investigação partiu da Delegacia da Polícia Civil de Cerejeiras com apoio da Delegacia Regional de Vilhena. A operação envolveu 30 policias e 4 delegados, (10 agentes e dois delegados eram de Vilhena). A Delegacia de Colorado do Oeste cedeu um delegado e 5 agentes, além do total apoio da Polícia de Militar de Cerejeiras.

A operação foi conduzida pelo delegado Rodrigo Spiça da cidade de Cerejeiras. Segundo ele, o objetivo era desarticular o principal esquema de fornecimento de drogas da cidade, “Graças a Deus alcançamos esse objetivo, estamos no encalço dos dois foragidos”, informou.

Se condenados, os réus podem pegar uma pena privativa de liberdade que varia de 14 a 41 anos de prisão, sendo que dois dos crimes a que responderão são considerados hediondos.