Pai vai à Polícia e pede providências do MP por falta de atendimento médico a atletas durante o Joer em Porto Velho

Apesar do anúncio de grande investimento na edição desse ano dos Jogos Escolares de Rondônia (Joer), o evento teve o lado triste nesta quarta-feira (21), em Porto Velho. Uma atleta agonizou em quadra por cerca de 10 minutos sem nenhum atendimento médico. O caso foi parar na Polícia, levado pelo pai da vítima.

Segundo a ocorrência, por volta das 16h30, na final do basquete infantil, ocorrida no Ginásio Claudio Coutinho, uma atleta de 14 anos caiu e bateu o joelho, que acabou lesionado. Retirada da área do jogo na quadra, a adolescente passou cerca de 10 minutos aguardando atendimento. A mãe, aflita, pediu autorização para uma sobrinha médica socorrer a filha, mas novo embaraço e somente após um bom tempo de checagem da documentação a profissional conseguiu atendê-la.

A atleta teve que ser retirada da quadra no colo pelo pai, foi levada ao hospital, onde está internada devido as lesões sofridas.

Ainda de acordo com relatos do pai, José Wilson de Aviz Cunha, durante toda a competição realizada em diversas escolas na Capital não haviam ambulâncias e nem mesmo na final, no Claudio Coutinho, médicos ou enfermeiros para eventuais atendimentos. “Em nenhum jogo realizado no Joer existia nem mesmo maca”, relatou.

Ao denunciar o caso, o pai da atleta disse revoltado, que sua intenção é alertar as autoridades, o Ministério Público para que tomem providências imediatas e não deixem o pior acontecer. “Isso poderia ter ocorrido com qualquer criança, que tenha mal súbito, que bata a cabeça, não tem como fazer nada, porque ser atendido por não profissional pode ser que pegue de mau jeito e possa piorar a situação. O Estado precisa tomar providências, resguardando os futuros atletas e jovens”, afirmou.

O Rondoniagora solicitou manifestação da Seduc sobre a ocorrência e aguarda o pronunciamento.