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Pelo menos 17 municípios de RO em risco de surto de dengue, chikungunya e zika

Não há informações sobre Porto Velho porque a Semusa não encaminhou os dados dentro do prazo.

Segunda-feira, 28 Novembro de 2016 - 13:15 | da Redação


Pelo menos 17 municípios de RO em risco de surto de dengue, chikungunya e zika
Terrenos cheio de lixo são criadouros ideias para o mosquito Aedes aegepty (Foto: Uil Cavalcante)

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que, com início do período de chuvas, pelo menos 17 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika no estado de Rondônia. Em todo o país, cerca de 855 cidades já estão em risco ou estado de alerta para surto. Entre as capitais nove estão em estado de alerta. Porto Velho não encaminhou os dados sobre o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016.


Dos 17 municípios, cinco municípios estão em risco: Monte Negro, Parecis, Buritis, Espigão D´Oeste e Alto Paraíso. Outros 12 aparecem em alerta e 11 estão em situação satisfatória.

Segunda Agência de Vigilância Em Saúde (Agevisa), no ultimo levantamento de índice de infestação predial de Aedes nas residências, nove municípios tiveram valores superior a 3,9. O que representa que a cada 100 casas, aproximadamente 4 delas tinham o Aedes Aegipty. Sendo, portanto, municípios em alto risco para surto.

Capitais

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente o Liraa é feito a partir da adesão voluntária de municípios. Ao todo, das 22 capitais que enviaram informações, somente Cuiabá está em situação de alto risco. Entre as cidades em estado de alerta estão: Aracajú, Salvador, Rio Branco, Belém, Boa Vista, Vitória, Goiânia, Recife e Manaus; e 12 satisfatórias: São Luiz, Palmas, Fortaleza, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Macapá, Florianópolis, Campo Grande e Brasília. O Ministério da Saúde não recebeu informação sobre Maceió, Porto Velho e Curitiba.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), as informações sobre o Liraa, foram enviadas para o estado, que tem a responsabilidade enviar ao Ministério da Saúde. Por telefone a Agevisa informou que o município tinha um prazo para a entrega, mas envidou após o vencimento e por isso ficou fora do balanço nacional.

Balanço 2016
A diretora geral da Agevisa, Maria Arlete Baldez, explicou que o atraso na chega de um inseticida, neste ano, deixou várias cidades rondonienses ficaram em situação de surto por conta da infestação do mosquito. “Esse ano ainda, no período crítico que terminou em maio, nós tivemos vários municípios em surto, por conta da questão do inseticida que foi, assim, muito, muito complicado, e nós só recebemos o inseticida no fim do período crítico, por isso que nós tivemos a situação de surto em vários municípios”, afirma diretora.

Ainda de acordo com a Arlete, após a visita do agente de saúde, os moradores devem da continuidade no trabalho de combate ao mosquito em sua residência. “É muito importante, é importantíssimo. Mesmo um município apresentando 100% de visitas casa a casa, o agente passa hoje e só vai voltar daqui a dois meses. Então, se o morador não manter o seu ciclo de inspeção semanal, o município pode ter 100% de visitas e entrar em surto”, finaliza Maria Arlete.

Campanha
No próximo dia 2 de dezembro ocorre mais uma campanha nacional de mobilização contra o mosquito Aedes. Serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos no mosquito. A campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”, organizada pelo Ministério da Saúde.

Pelo menos 17 municípios de RO em risco de surto de dengue, chikungunya e zika
Lixo em terrenos baldios podem se tornar criadouros de mosquito transmissor das três doenças (Foto: Uil Cavalcante)
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